Forças de defesa da Síria derrubam drone turco que tinha como alvo posições no norte do país

© Sputnik / Mikhail VoskresenskyMembro do exército sírio dirige em vilarejos retomados ao sudeste da província de Idlib, em 25 de janeiro de 2020
Membro do exército sírio dirige em vilarejos retomados ao sudeste da província de Idlib, em 25 de janeiro de 2020 - Sputnik Brasil
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O Ministério de Defesa da Rússia anunciou nesta quinta-feira (27) que a Defesa Aérea da Síria derrubou um drone turco que estava preparado para realizar ataques contra forças do governo sírio em Idlib.

Segundo a pasta, a aeronave invadiu o espaço aéreo sírio e realizaria um bombardeio em Maarzaf, na província de Idlib, no norte da Síria. 

O presidente da Turquia, Recep Tayyp Erdogan, por sua vez, disse hoje que a situação na região está pendendo para o lado de Ancara, apesar da morte de três soldados turcos. 

O diretor do Centro Russo de Reconciliação na Síria, contra-almirante Oleg Zhuravlev, afirmou que a Turquia permanece desrespeitando os acordos estabelecidos com Moscou para a área de desescalada de tensão no norte da Síria.

'Em violação aos acordos de Sochi'

"Em violação aos acordos de Sochi, o lado turco continua a apoiar ações de grupos armados ilegais na zona de desescalada de Idlib por fogo de artilharia e uso de drones de reconhecimento e bombardeio em ataques contra unidades das Forças Armadas sírias", afirmou. 

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que a falha de Ancara em cumprir com os acordos estabelecidos entre os países em Sochi, em 2018, é o motivo para rápida deterioração da situação em Idlib. Apesar das diferenças, Rússia e Turquia continuaram a discutir a questão nesta quinta-feira. 

No início de fevereiro, o chanceler russo afirmou que a Turquia não sabe distinguir entre a oposição armada que opera na província, mas que estaria disposta a dialogar com o governo sírio, e terroristas. 

Erdogan, por seu lado, insiste que as conversas com Moscou não trouxeram resultados satisfatórios para Ancara. Ele também pede para a Rússia exercer pressão no presidente sírio, Bashar Assad, para que interrompa operações em Idlib e se mantenha distante de postos de observação turcos na região. 

A situação em Idlib vem piorando desde o início de fevereiro, com enfrentamentos entre o Exército sírio e militantes que violam o regime de cessar-fogo e atacam posições do governo. 

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