Parlamento da Colômbia abre investigação contra Duque por compra de votos

© AP Photo / Fernando Vergara Iván Duque, em comício na Colômbia, em 10 de junho de 2018.
Iván Duque, em comício na Colômbia, em 10 de junho de 2018. - Sputnik Brasil
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A Comissão de Acusações do Parlamento da Colômbia abriu uma investigação contra o presidente do país, Iván Duque, por compra de votos após declarações de uma ex-senadora presa na Venezuela.

A ex-congressista Aida Merlano, condenada a 15 anos de prisão pela Justiça colombiana e presa mês passado na Venezuela, acusou Duque de participar de um esquema de compra de votos durante a eleição na qual saiu vencedor

Duque negou as acusações e disse que Merlano está sendo usada pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, para prejudicá-lo. 

O deputado David Racero, do partido de esquerda Decentes, solicitou a abertura de uma investigação para apurar os fatos. 

"Em atenção à denúncia formulada por David Racero, por fatos denunciados pela ex-congressista Aida Merlano, decidimos fazer uma abertura formal de investigação contra o presidente da República", anunciou o presidente da Comissão de Acusação, John Jairo Cárdenas, segundo divulgado pela emissora RCN Radio. 

Iván Duque assumiu sua mandato em agosto de 2018. Essa é a primeira investigação contra ele realizada pela Câmara. Segundo as denúncias de Merlano, o político foi favorecido pela compra de votos no segundo turno das eleições presidenciais. 

Segundo a ex-congressista, Duque sabia das irregularidades. 

Fuga durante consulta odontológica

Aida Merlano foi condenada e presa em 2018 pela Corte Suprema de Justiça da Colômbia por formação de quadrilha, fraude eleitoral e posse ilegal de armas. Ela foi acusada de montar um esquema de compra de votos para ser eleita senadora pelo Partido Conservador. 

Em 1º de outubro do ano passado, após receber autorização para sair da prisão para realizar um tratamento odontológico, ela fugiu do consultório depois de pular da janela com uma corda, escapando em seguida em uma moto.  

Procurada na Colômbia e incluída na lista vermelha da Interpol, Merlano foi presa em 27 de janeiro de 2020 em Zulia, na Venezuela, por forças do governo local. A Justiça do país a acusou de roubo de identidade, uso de documento falso e formação de quadrilha.

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