Chineses dizem ter desenvolvido vacina oral contra o coronavírus

© REUTERS / Comunicação Científica NEXU Médicos em trajes de proteção inspecionam imagem de tomografia computadorizada em hospital no município chinês de Yunmeng, em Hubei, a província mais atingida pelo novo surto de coronavírus, em 20 de fevereiro de 2020
Médicos em trajes de proteção inspecionam imagem de tomografia computadorizada em hospital no município chinês de Yunmeng, em Hubei, a província mais atingida pelo novo surto de coronavírus, em 20 de fevereiro de 2020 - Sputnik Brasil
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Grupo de pesquisadores da Universidade de Tianjin, na China, informaram ter desenvolvido vacina oral contra a doença causada pelo coronavírus, a COVID-19. A vacina, à base de levedura de cerveja, pode ser facilmente produzida em larga escala.

Nesta terça-feira (25), um grupo de pesquisadores da Universidade de Tinajin, na China, afirmou ter desenvolvido com sucesso uma vacina oral contra a COVID-19, informou o jornal Global Times.

O coordenador da pesquisa, professor Huang Jinhai, teria tomado quatro doses da vacina sem apresentar nenhum efeito colateral.

A universidade publicou um informe, no qual explica que a vacina reforça a defesa imunológica das mucosas nasal e oral.

A vacina foi desenvolvida à base de saccharomyces cerevisiae, ou levedura de cerveja. Por isso, ela pode ser produzida em larga escala, informou a universidade.

"A vacina tem um nível muito alto de segurança, é fácil de usar e pode ser rapidamente produzida em larga escala", disse Huang.

O professor acrescentou que o remédio também poderia ser aplicado como tratamento em pessoas já infectadas pelo coronavírus.

A equipe de Huang está procurando parceiros interessados em desenvolver os testes clínicos e acelerar o processo de verificação para disseminar o uso da vacina, informou o jornal.

A epidemia da doença COVID-19 teve início na cidade chinesa de Wuhan, na província de Hubei, e instou a comunidade médica e científica a buscar uma vacina contra o coronavírus causador da doença.

Duas drogas antivirais voltadas para pacientes infectados com o coronavírus estão em processo de testes. Um dos tratamentos combina duas drogas utilizadas contra o vírus do HIV, lopinavir e ritonavir, com a droga remdesivir, informou a Organização Mundial da Saúde.

Até esta terça-feira, as autoridades sanitárias chinesas reportaram mais de 80.000 casos de infecção por coronavírus no mundo, tendo 2.699 deles sido fatais. Além disso, perto de 40% dos indivíduos infectados já teriam se curado, ou seja, 27.671 pacientes.

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