A adaga, que pode ter sido usada por um legionário romano que lutou contra uma tribo germânica no século I, foi descoberta em Haltern am See, Alemanha, relata o jornal britânico The Times.
O achado é da autoria de Nico Calman, um jovem estagiário de 19 anos, que estava realizando escavações arqueológicas em um cemitério situado no que antes era um assentamento romano.
This week in #Archaeology: a roman dagger found in Germany by a work experience archaeologist has been restored to it's original condition after 9 months of restoration work. it's believed to have been used in action by a legionary fighting a Germanic tribe in the 1st century. pic.twitter.com/sOpfeCF0t3
— Amar (@iiskaander) February 18, 2020
Adaga romana encontrada na Alemanha por estagiário de arqueologia foi restaurada ao seu estado original após 9 meses de trabalho e acredita-se que tenha sido usada em ação por um legionário lutando contra uma tribo germânica no século I.
A arma estava de início quase irreconhecível devido à espessa camada de ferrugem que a cobria. A restauração da adaga durou nove meses.
O esmalte vermelho e o vidro, bem como o cabo de prata e o latão decorado com padrões florais, sobreviveram assim a 2.000 anos.
"Esta conjunção de lâmina, bainha e cinto completamente preservados, bem como os dados obtidos sobre o local onde foram encontrados, não tem paralelo", asseverou ao The Times Michael Rind, diretor do Departamento de Arqueologia do Conselho do distrito de Westphalia-Lippe.
Os romanos da antiguidade gostavam de usar adagas ornamentadas, pois eram consideradas um sinal de prestígio.
O proprietário da adaga encontrada provavelmente não sobreviveu a uma batalha.
A preciosidade será exposta no Museu de História Romana em Haltern am See em 2022.