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Avião fretado com 80 brasileiros deportados dos EUA chega em Confins (MG)

© Folhapress / FolhapressVoo fretado pelo governo chegou dos EUA no aeroporto de Belo Horizonte, em Confins, trazendo brasileiros deportados
Voo fretado pelo governo chegou dos EUA no aeroporto de Belo Horizonte, em Confins, trazendo brasileiros deportados - Sputnik Brasil
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O quarto avião fretado pelo governo com brasileiros deportados dos EUA desde outubro de 2019 chegou na noite de sexta-feira (14) no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins. 

Desde 2006 o Brasil não aceitava voos com deportados. A aeronave trouxe 80 pessoas, entre elas 40 criança e adolescentes, segundo matéria publicada pelo portal G1. 

Na última sexta-feira (7), 130 brasileiros deportados pelos Estados Unidos chegaram a Confins.

Os imigrantes estavam detidos sob custódia do Departamento de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês) dos EUA.

Número de imigrantes presos na fronteira aumentou

O número de imigrantes brasileiros presos nos Estados Unidos tentando cruzar a fronteira pelo México aumentou mais de 10 vezes no último ano fiscal norte-americano (outubro de 2018 a setembro de 2019), chegando a 17.900, contra 1.600 no ano fiscal anterior.

O primeiro voo fretado, no qual não há a necessidade de apresentação de documentos, chegou a Belo Horizonte em outubro de 2019 com cerca de 70 pessoas. O segundo foi em janeiro de 2020. Agora, restam cerca de 60 brasileiros detidos na imigração norte-americana. 

Em 2006, o Itamaraty alterou sua política em relação ao deportados e parou de aceitar os voos com brasileiros. 

O presidente Jair Bolsonaro, no entanto, modificou esse entendimento e facilitou a deportação de brasileiros que vivem irregularmente nos EUA, atendendo pedidos do governo de Donald Trump. 

Governo bolsonaro vem facilitando deportação

Em agosto do ano passado, o governo autorizou a volta de brasileiros nos Estados Unidos apenas com um atestado de nacionalidade - a lei brasileira proíbe a emissão de passaportes à revelia do cidadão, o que impedia o governo norte-americano de embarcar deportados que não aceitassem pedir passaporte. 

Ainda no governo Temer foi feito acordo para os consulados emitirem o certificado em alguns casos, mas algumas empresas aéreas se recusavam a aceitar o documento, o que mudou com o decreto do governo brasileiro.

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