Genomas de africanos revelam traços de arcaicos hominídeos 'fantasmas'

© AFP 2023 / KHALED DESOUKI Crânio de múmia (foto de arquivo)
Crânio de múmia (foto de arquivo)  - Sputnik Brasil
Nos siga no
Cientistas analisaram os genomas de mais de 400 pessoas de quatro populações da África Ocidental, incluindo Iorubas e Mende, na busca de traços de origem arcaica.

Uma nova pesquisa científica revelou que algumas populações existentes hoje em dia na África Ocidental têm no DNA vestígios de uma espécie desconhecida de hominídeos arcaicos. Até agora, cientistas tinham conhecimento da presença de genes de neandertais e de hominídeos de Denisova no DNA moderno, mas não da antiga espécie em questão.

No âmbito da pesquisa, os cientistas Arun Durvasula e Sriram Sankararaman, da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia em Los Angeles, Estados Unidos, analisaram os genomas de mais de 400 pessoas de quatro populações da África Ocidental, escreve The Guardian.

Graças a uma técnica de modelagem executada por um computador que permite identificar as variações genéticas que poderiam proceder de outros hominídeos arcaicos, foi descoberto que entre 2% e 19% da ascendência genética destes habitantes provêm de uma fonte desconhecida.

Os cientistas pensam que os genes destes antigos hominídeos foram introduzidos através de um processo de introgressão que é um fluxo de genes entre duas populações que ocorre quando os membros de um grupo se reproduzem com os de outra e subsequente os híbridos resultantes se reproduzem com os membros da população parental.

Em relação à origem da população "fantasma", pesquisadores destacam que poderia até mesmo se tratar de humanos primitivos completamente desconhecidos que teriam se separado antes da divisão entre neandertais e humanos modernos.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала