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Bolsonaro diz que Greenpeace é um 'lixo' e uma 'porcaria'

© Folhapress / Pedro LadeiraPresidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto
Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto - Sputnik Brasil
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Ao ser questionado sobre nota do Greenpeace criticando o Conselho da Amazônia e a política ambiental do governo, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (13) que a ONG é um "lixo" e uma "porcaria".

"Quem é Greenpeace? Quem é essa porcaria chamada Greenpeace? Isso é um lixo. Outra pergunta", afirmou Bolsonaro ao sair do Palácio do Alvorada, segundo matéria publicada pelo portal UOL. 

Na terça-feira, o presidente assinou decreto transferindo a coordenação do Conselho Nacional da Amazônia Legal do Ministério do Meio Ambiente para o vice-presidente Hamilton Mourão. Além disso, excluiu os governadores do órgão, que agora é formado apenas por representantes do governo federal. 

A medida foi criticada pelos governadores e por ambientalistas. Por meio de nota, o Greenpeace disse que "o conselho não tem plano, meta ou orçamento".

Conselho 'não anulará política anti-ambiental do governo'

"Ele não anulará a política anti-ambiental do governo e não tem por finalidade combater o desmatamento ou o crime ambiental. Os governadores, indígenas e a sociedade civil não fazem parte da sua composição", acrescentou a organização. 

Segundo o Planalto, o objetivo do Conselho é coordenar e acompanhar a implementação das políticas públicas relacionadas ao território da Amazônia Legal. 

Na porta do Alvorada, Bolsonaro rebateu as críticas às mudanças no órgão. 

'Sabe o que vai resolver? Nada'

"Se você quiser que eu bote governadores, secretários de grandes cidades, vai ter 200 caras. Sabe o que vai resolver? Nada. Nada", afirmou. 

O presidente garantiu que as decisões sobre a Amazônia serão tomadas ouvindo os governadores da região. 

"Tem bastante ministros. Nós não vamos tomar decisões sobre Estados da Amazônia sem conversar com governador, com a bancada do Estado. Se botar muita gente é passagem aérea, hospedagem, uma despesa enorme, não resolve nada", argumentou. 

A composição anterior do conselho, estipulada em um decreto de 1995, incluía os governadores da Amazônia Legal. 

Essa não é a primeira vez que Bolsonaro critica ONGs que atuam na Amazônia. Recentemente, ele disse que organizações ambientais eram responsáveis por queimadas na floresta, que vem apresentando altas de incêndios e desmatamento. 

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