Vale relembrar que, em 8 de janeiro, em retaliação ao assassinato do general Qassem Soleimani, os iranianos lançaram dezenas de mísseis balísticos de curto alcance contra a base aérea de Ain Al-Assad, no oeste do Iraque, e contra uma instalação americana na região norte do Curdistão iraquiano, onde também estavam instalados soldados norte-americanos.
O porta-voz da Guarda Revolucionária do Irã, Ramazan Sharif, assegurou que as autoridades americanas estão ocultando a verdade sobre o número de mortes provocadas pelos ataques de 8 de janeiro às bases que abrigavam tropas americanas, que, segundo a mídia iraniana informou no dia dos ataques, teriam totalizado 80 mortos.
"A palavra falecido virou traumatismo cranioencefálico nas publicações americanas", ironizou Sharif, observando que Washington não conseguiria esconder a verdade sobre os danos realmente infligidos na base de Ain Al-Asad.
O presidente norte-americano Donald Trump afirmara inicialmente que o ataque iraniano não havia provocado quaisquer baixas ou ferimentos nas tropas americanas e que as bases tinham sofrido "apenas danos mínimos".
Contudo, duas semanas depois, o porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, Jonathan Hoffman, reconheceria que "um total de 34 pessoas tinham sido diagnosticadas com traumatismo cranioencefálico" em resultado do ataque.
Em 10 de fevereiro, o Pentágono retificou esta informação, aumentando o número de feridos para 109.