Palestinos pedem que ONU convoque reunião para discutir plano de Trump

© REUTERS / Shannon StapletonO presidente palestino, Mahmoud Abbas, fala durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, fala durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU. - Sputnik Brasil
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O presidente palestino Mahmoud Abbas disse nesta terça-feira (11) ao Conselho de Segurança da ONU que os palestinos rejeitam o plano para o Oriente Médio apresentado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, no dia 28 de janeiro.

Para Abbas, a proposta, cujo anúncio de Trump foi acompanhado pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, é "um queijo suíço" que não confere soberania ao povo palestino.

"Rejeitamos o plano israelense-americano [que] põe em xeque os direitos legítimos dos palestinos", disse Abbas.

As autoridades palestinas disseram que o plano de paz de Trump viola o direito internacional e os princípios estabelecidos pela comunidade internacional sobre o conflito entre israelenses e palestinos.

Ele acrescentou que a paz entre Israel e os palestinos ainda é possível, dizendo que a Autoridade Palestina está comprometida em alcançá-la.

Diante disso, Abbas pediu a ONU para realizar uma conferência internacional de paz para alcançar uma resolução do conflito, acrescentando que a Autoridade Palestina está pronta para iniciar negociações com a mediação do Quarteto do Oriente Médio.

Ao mesmo tempo, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que a posição da organização internacional não mudou desde a divulgação do plano de Trump. A ONU continua apoiando uma solução de dois estados para o conflito israelense-palestino dentro das fronteiras pré-1967.

"As Nações Unidas continuam comprometidas em apoiar palestinos e israelenses a resolver o conflito com base em resoluções relevantes da ONU, leis internacionais e acordos bilaterais, e concretizando a visão de dois estados - Israel e Palestina - vivendo lado a lado em paz e segurança dentro dos reconhecidos fronteiras com base nas linhas anteriores a 1967 ", afirmou Guterres.

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