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É oficial: negociado em 2019, acordo automotivo é assinado por Brasil e Paraguai

© Folhapress / Rodrigo PaivaMáquinas na linha de produção da fábrica de veículos da Ford em São Bernardo do Campo (SP)
Máquinas na linha de produção da fábrica de veículos da Ford em São Bernardo do Campo (SP) - Sputnik Brasil
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O Paraguai e o Brasil assinaram um acordo automotivo sobre livre comércio de veículos e autopeças nesta terça-feira em Assunção, que as autoridades locais consideraram um passo fundamental para a adaptação do setor no bloco regional do Mercosul.

A ministra da Indústria e Comércio do Paraguai, Liz Cramer, e o embaixador do Brasil em Assunção, Flavio Soares Damico, assinaram o acordo, que foi fechado no final de 2019.

"Se somos o único país a não ter um acordo bilateral com nossos vizinhos, agora temos dois. Assinamos com a Argentina [em 2019] e hoje selamos o acordo com o Brasil, com o qual temos a base para um acordo automotivo do Mercosul que nos permitem uma visão de integração produtiva", disse Cramer.

O documento contempla o livre comércio de produtos do setor entre os dois países e o acesso preferencial a veículos com motores alternativos e carros de última geração, afirmou comunicado do Ministério das Relações Exteriores do Paraguai.

O acordo também estabelece acesso preferencial ao mercado brasileiro de mercadorias fabricadas no Paraguai sob o regime de maquila (incentivo fiscal), com uma cota preferencial de US$ 350 milhões para produtos com um Índice de Conteúdo Regional (ICR) de 40% este ano.

© Folhapress / Pedro Ladeira/FolhapressO presidente Jair Bolsonaro e o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, no Palácio do Planalto.
É oficial: negociado em 2019, acordo automotivo é assinado por Brasil e Paraguai - Sputnik Brasil
O presidente Jair Bolsonaro e o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, no Palácio do Planalto.

O valor aumentará gradualmente para US$ 750 milhões até 2027, com um ICR de 50%, segundo o documento.

"O acordo de hoje representa uma estrutura para a inserção de nossas duas nações nas cadeias produtivas globais", declarou o secretário especial de economia do secretário do Brasil Marcos Prado Troyjo durante a cerimônia.

A intenção dos governos agora é integrar o setor automotivo, que foi excluído do acordo original do Mercosul, aos padrões do bloco, que também compõem a Argentina e o Uruguai.

O Brasil também busca trabalhar para reduzir a tarifa externa comum de 35%, que atualmente é a mais alta de todos os setores do bloco.

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