EUA divulgam novas sanções e Pompeo pede pressão internacional contra Maduro

© REUTERS / Erin ScottSecretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo (foto de arquivo)
Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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A comunidade internacional deve intensificar os esforços para isolar e derrubar o presidente venezuelano Nicolás Maduro, disse o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, nesta sexta-feira (7).

No início do dia, o Departamento do Tesouro dos EUA anunciou sanções contra a Conviasa Airline, da Venezuela, além dos 40 aviões da companhia individualmente. O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse que Maduro depende muito da companhia aérea para viajar para o exterior.

"Apelamos à comunidade internacional para aumentar a pressão sobre Maduro e isolar ainda mais ele e seus associados corruptos e outras entidades malignas", afirmou Pompeo através de comunicado.

Pompeo acrescentou que as novas sanções pretendem pressionar Maduro a negociar, renunciar e realizar novas eleições na Venezuela. Os EUA, acrescentou Pompeo, estão comprometidos em apoiar o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, na tentativa de restaurar a democracia no país.

Na terça-feira, Guaidó esteve em Washington e foi elogiado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, durante seu discurso anual do Estado da União. Trump disse durante o discurso que o domínio de Maduro na Venezuela "será esmagado e quebrado".

No início desta semana, um alto funcionário do governo dos EUA disse que Washington irá impor medidas "impactantes" ao governo Maduro. O representante especial dos EUA para a Venezuela, Elliott Abrams, disse na quinta-feira (6) que a cooperação da Rússia com Maduro poderá em breve ter também um preço.

De acordo com um estudo co-escrito no ano passado pelo renomado economista Jeffrey Sachs, cerca de 40 mil venezuelanos morreram desde 2017 como resultado de sanções dos EUA ao país.

Em janeiro passado, em meio a uma grave crise econômica, Guaidó - apoiado pelos Estados Unidos - proclamou-se presidente interino da Venezuela. Maduro considerou o ato de Guaidó como tendo sido uma ordem dos EUA, e acusa o líder oposicionista de tentar ajudar Washington a derrubar o governo da Venezuela para controlar os recursos naturais do país.

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