Coronavírus: preços por máscaras e luvas crescem mais de 20 vezes, alerta OMS

© AP Photo / Chiang Ying-yingPessoas usando máscaras como prevenção do novo coronavírus em estação de metro de Taipé, Taiwan (foto de arquivo).
Pessoas usando máscaras como prevenção do novo coronavírus em estação de metro de Taipé, Taiwan (foto de arquivo). - Sputnik Brasil
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Com a alta da demanda por equipamentos para proteção contra a transmissão de vírus, o preço de máscaras, aventais e luvas aumentou até 20 vezes, dificultado o combate ao coronavírus, alertou a OMS. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a procura por eles subiu em até 100 vezes, provocando uma "grave" interrupção da oferta.

Esses utensílios estão sendo usados pela população de vários países para proteção contra a disseminação do coronavírus. A cena de passageiros vestindo máscaras em aeroportos se tornou comum mundo afora. 

"Quando a oferta é pequena e a demanda alta, pode haver práticas nocivas como estocamento para vender por preços maiores, por isso pedimos solidariedade", afirmou o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante coletiva na sede da organização, em Genebra, segundo publicado pela agência Reuters. 

Segundo ele, a situação é ainda pior pois não apenas equipes médicos estão usando o material, mais a população em geral também. 

Equipes médicas e pacientes devem ser prioridade

"A demanda é até 100 vezes maior do que o normal, e os preços até 20 vezes maiores", disse. De acordo com a OMS, a grande procura fez com que pedidos de máscaras e outros objetos estejam com atraso de quatro a seis meses. 

Tedros ressaltou que médicos e profissionais de saúde da China precisam da maior parte do material. Até o momento, há 31.211 casos de coronavírus registrados no país e 630 mortes. O vírus também se espalhou para fora da China, atingindo 25 países. 

O diretor da OMS explicou que conversou com produtores e distribuidores dos utensílios para normalizar a oferta e garantir que cheguem a quem mais precisa, priorizando os médicos, assim como pacientes e pessoas próximas a eles.

A entidade chegou a enviar equipamentos de proteção para locais atingidos pelo surto do coronavírus. 

"Convocamos os países e as empresas a trabalharem com a OMS para garantir o uso justo e racional dos suprimentos e o reequilíbrio do mercado. Todos temos um papel a desempenhar para nos mantermos seguros", disse Tedros. 

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