Submarinos russos acabaram com 'paraíso' dos EUA no Atlântico, diz vice-almirante americano

© Foto / Ministério da Defesa RussoSubmarino russo Yuri Dolgoruky do projeto 955 K-535, da Frota do Norte da Rússia (imagem referencial)
Submarino russo Yuri Dolgoruky do projeto 955 K-535, da Frota do Norte da Rússia (imagem referencial) - Sputnik Brasil
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Comandante da 2ª Frota da Marinha dos EUA afirmou que a Rússia aumentou o número de patrulhas de seus submarinos no Atlântico, o que diminuiria o "senhorio" americano na região.

Segundo o vice-almirante da Marinha dos EUA, Andrew L. Lewis, conhecido como "Woody", o Atlântico tem mudado com a maior presença naval da Rússia.

"A nossa nova realidade é que quando nossos marinheiros cruzam as linhas [costeiras] e vão ao alto mar, eles estão operando em um espaço contestado assim que eles saem [da Virgínia] [...] Nossos navios não podem mais ter a esperança de operar em um paraíso seguro na Costa Leste, ou simplesmente cruzar o Atlântico sem obstáculos para operar em outra região", declarou o militar em um evento sediado no Centro Estratégico e de Estudos Internacionais (CSIS, na sigla em inglês) nos EUA.

Ainda de acordo com Lewis, que também é o comandante da 2ª Frota da Marinha americana, sediada na estação naval de Norfolk, no estado americano da Virgínia, ao passo que navios da Marinha americana realizam exercícios no Atlântico, eles estariam sendo acompanhados por potenciais adversários, publicou o portal Military.

O militar fez referência ao "aumento do número de submarinos russos no Atlântico" como sendo algo desafiador, ao passo que tais submarinos "estão realizando patrulhas mais longas e carregando armas mais letais".

Embora não tenha revelado qualquer dado concreto sobre as ditas patrulhas russas, o vice-almirante disse que "elas acontecem a qualquer momento".

Alvos na Europa

Ainda em 2018, o comandante da Marinha dos EUA na Europa, almirante James G. Foggo III, declarou que submarinos russos seriam capazes de atingir alvos importantes na Europa, conforme publicou a revista The Drive.

"O míssil de cruzeiro Kalibr, por exemplo, foi lançado por sistemas de defesa costeira, aeronaves de grande alcance e submarinos na costa da Síria [...] Eles [mísseis Kalibr] mostraram a capacidade de atingir muito bem todas as capitais na Europa a partir de qualquer zona marítima que cerca a Europa", afirmou.

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