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Brasil diz aos EUA que o próprio país decidirá se Huawei fica com licença de 5G, segundo ministro

© AFP 2023 / Mario TamaLogo da 5G
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A Huawei tem sido uma concorrente principal por todo o mundo para o estabelecimento de redes 5G, e tal como nos outros países, os EUA estão exercendo pressão para evitar sua entrada no mercado.

Marcos Pontes, ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, disse na quarta-feira (8) que não vetaria qualquer empresa de entrar no processo de concurso da rede rápida de quinta geração, argumentando que a decisão deve ser realizada puramente por mérito.

"Com critérios técnicos, é difícil ver como algumas dessas grandes empresas não terão capacidade de participar", disse ele citado pelo Bloomberg.

Segundo Pontes, os EUA não devem interferir no processo de atribuição de licença da rede 5G no Brasil, "da mesma forma que o Brasil não fez pleito aos EUA sobre quais negócios fazer com a China, e como isso afeta ou não nossa agricultura".

Relações Brasil-EUA atuais

Os governos dos EUA e Brasil de Donald Trump e Jair Bolsonaro estão próximos, incluindo nas áreas da ciência e tecnologia, referiu o ministro, que também é o primeiro e único astronauta brasileiro.

No entanto, há divergências no caso da China, que está fortemente influenciado pela necessidade do Brasil de investir na ciência e na tecnologia, que representa 1,1% do PIB, comparado com 4% de Israel, disse o ministro.

Brasil sofre um entrave adicional, porque o ministro da Economia Paulo Guedes quer limitar os subsídios no setor na medida do possível.

É por esta razão que uma política de incentivos fiscais às empresas do setor é justificada, de acordo com Marcos Pontes.

Estado do 5G no Brasil

Depois de um primeiro adiamento para o segundo semestre de 2020, o calendário do leilão da nova tecnologia de redes foi adiado novamente para 2021, devido a problemas técnicos relacionados à transmissão das antenas parabólicas e o atraso no anúncio do leilão.

No entanto, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações não está preocupado, pois a seu ver isso permite ao Brasil aprender com os erros e acertos de outros países em suas experiências iniciais com as redes 5G.

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