Iraque notificará EUA sobre expulsão das tropas americanas nesta segunda-feira, comunica mídia

© REUTERS / Jonathan ErnstVice-presidente dos EUA, Mike Pence, na base aérea norte-americana de Al Asad, no Iraque
Vice-presidente dos EUA, Mike Pence, na base aérea norte-americana de Al Asad, no Iraque - Sputnik Brasil
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O premiê iraquiano Adil Abdul-Mahdi se reunirá com o embaixador americano Matthew H. Tueller nesta segunda-feira (6) para informá-lo sobre a decisão da expulsão das tropas dos EUA do Iraque, comunicou o canal CNBC.

No domingo (5), o Parlamento iraquiano votou a favor de uma resolução pedindo ao governo que remova as tropas estrangeiras do país.

A resolução também solicita ao governo do Iraque que cancele o pedido de assistência da coalizão liderada pelos EUA que opera no país contra o Daesh (organização terrorista banida na Rússia e em vários países), que controlava grandes extensões do Iraque e da Síria, antes da intervenção aliada.

"O governo iraquiano deve trabalhar para acabar com a presença de quaisquer tropas estrangeiras em solo iraquiano e proibi-las de usar seu espaço terrestre, aéreo ou marítimo por qualquer razão", lê-se na resolução citada pela mídia.

A proposta favorável à remoção das forças americanas do território iraquiano foi feita pelo primeiro-ministro Abdul-Mahdi.

No entanto, o presidente norte-americano Donald Trump declarou que o Exército dos EUA não deixará o Iraque até que este pague pela base aérea americana. O líder americano também ameaçou Bagdá com sanções se o Iraque tomar medidas hostis contra Washington.

Assassinato de Soleimani

No dia 3 de janeiro, os EUA realizaram um ataque aéreo contra o aeroporto internacional nos subúrbios de Bagdá em que mataram o major-general iraniano Qassem Soleimani e outras 11 pessoas.

© REUTERS / Ammar AwadSoldados do exército norte-americano na cidade de Bartela, perto de Mossul, Iraque
Iraque notificará EUA sobre expulsão das tropas americanas nesta segunda-feira, comunica mídia - Sputnik Brasil
Soldados do exército norte-americano na cidade de Bartela, perto de Mossul, Iraque

A Casa Branca justificou o assassinato como medida preventiva, alegando que Soleimani estava por trás do cerco à embaixada dos EUA no Iraque no dia 31 de dezembro de 2019. Irã jurou vingança pelo que considera ato de terrorismo.

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