Países islâmicos devem se unir contra 'terror econômico' dos EUA, afirma presidente do Irã

© AP Photo / Mohammad BernoHassan Rohani, presidente do Irã
Hassan Rohani, presidente do Irã - Sputnik Brasil
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O presidente iraniano, Hassan Rouhani, exortou as nações muçulmanas a se unirem para enfrentar o "terrorismo econômico" dos EUA informou a mídia persa Press TV.

Rouhani propõe se livrar do dólar estadunidense nas transações, sugerindo que o Mundo Islâmico deve criar mecanismos contra o domínio do dólar dos EUA.

O presidente iraniano Hassan Rouhani, exortou as nações muçulmanas a se unirem para enfrentar o "terrorismo econômico" dos EUA informou mídia persa Press TV.

Rouhani propõe se livrar do dólar estadunidense nas transações e melhorar as relações bancárias. De acordo com ele, o mundo muçulmano deveria "tomar várias medidas para se livrar do domínio do dólar e do sistema financeiro dos EUA".

Particularmente, ele sugere negociar em moedas nacionais e criar uma criptomoeda muçulmana como alternativa ao dólar.

Os Estados Unidos utilizam as sanções econômicas como "ferramentas principais de hegemonia e de intimidação" em relação a outros países, ressaltou Rouhani na cúpula em Kuala Lumpur 2019.

O premiê da Malásia, Mahathir Mohamad, disse por sua vez que as sanções e embargos afetam não só o Irã e o Qatar e por isso é importante que "o mundo muçulmano seja autossuficiente para enfrentar futuras ameaças".

"Uma vez que o mundo é testemunha de que algumas nações tomam decisões unilaterais para impor medidas punitivas, a Malásia e outras nações devem ter sempre em mente que [essas medidas] podem ser impostas contra qualquer um de nós" notou o primeiro-ministro malaio.

Segundo ele, a Malásia, a Turquia e o Qatar estão considerando a hipótese de utilizar o dinar de ouro e o comércio de trocas diretas de bens para se proteger contra qualquer tipo de futuras sanções econômicas.

Mahathir Mohamad salientou que ele já tinha proposto uma alternativa ao dólar para o comércio há muito tempo, no entanto os esforços foram dificultados pelas potências mundiais.

Por sua vez, o presidente iraniano declarou que a crise no Iêmen, Síria, Líbano, Afeganistão e Líbia, são resultados de "políticas irresponsáveis e fomentadoras da divisão".

Para ajudar a resolver os conflitos, as nações muçulmanas deves estabelecer "diálogo e interações" baseadas nos ensinamentos islâmicos e respeito pelos países soberanos.

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