Evo Morales rejeita mandado de prisão: 'Injusto, ilegal e inconstitucional'

© REUTERS / Agustin MarcarianEx-presidente boliviano Evo Morales durante coletiva de imprensa em Buenos Aires, Argentina, em 17 de dezembro de 2019
Ex-presidente boliviano Evo Morales durante coletiva de imprensa em Buenos Aires, Argentina, em 17 de dezembro de 2019 - Sputnik Brasil
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A ordem de prisão por sedição e terrorismo emitida pelo governo de Jeanine Áñez contra o ex-presidente boliviano Evo Morales foi rejeitada por ele, que a classificou de medida "ilegal" e "injusta".

Em uma publicação no Twitter, Morales expressou que não tem medo do mandado de prisão contra ele.

​Após 14 anos de nossa revolução, o "melhor presente" que recebo do governo de fato é um mandado de prisão injusto, ilegal e inconstitucional. Não me assusta, enquanto for vivo continuarei com mais força na luta política e ideológica por uma Bolívia livre e soberana

O mandado de prisão contra Morales, pelo crime de terrorismo e sedição, foi expedido pela Procuradoria Especializada Anticorrupção do Ministério Público da Bolívia na quarta-feira (18).

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, denunciou a intenção da direita boliviana de retirar o presidente boliviano do jogo político.

"Com este tipo de decisões arbitrárias, a oligarquia golpista boliviana demonstra o medo que tem do presidente Evo Morales", disse Arreaza, acrescentando que "por falta de apoio popular", a direita decidiu optar pela "judicialização da política".

Além disso, o líder cocaleiro Faustino Yucra Yarwi também é procurado pela justiça pelos mesmos crimes.

Acusação de crimes

A medida judicial havia sido antecipada pela autoproclamada presidente da Bolívia, Jeanine Áñez, que o acusa de sedição e terrorismo através de um vídeo no qual se vê uma suposta conversa entre Yucra e Morales. Na conversa, gravada durante seu asilo no México, a pessoa identificada como Morales instrui Yucra como organizar bloqueios no país.

No momento, o ex-presidente boliviano está na Argentina, onde solicitou o status de refugiado político.

De seu refúgio político na Argentina, Morales foi nomeado pelo Movimento ao Socialismo (MAS) como líder de campanha para as novas eleições presidenciais de 2020.

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