"Os atiradores pediram para se fazer um sistema mais seguro que mantenha o homem afastado do fuzil. Prevê-se que se comece a trabalhar na criação de uma culatra eletromagnética, o que nos permitirá puxá-lo sem soluções adicionais de mecanização", disse ele.
A fonte observou que até agora os especialistas russos tentaram "ensinar" o fuzil de precisão a se recarregar remotamente com ajuda de comandos e manipuladores, mas mais tarde esta solução tecnológica foi reconhecida como ineficaz.
Por sua vez, Vladimir Zlobin, diretor-geral do fabricante e desenvolvedor privado de armas ligeiras ORSIS (Promtekhnologia), disse que a empresa também está trabalhando no desenvolvimento de tais armas. "Temos planos para a implementação de tais funções. É prematura falar sobre sua praticidade em comparação com os sistemas clássicos de armas leves, mas esses trabalhos estão certamente decorrendo, e estão sendo realizados em uma direção inovadora", disse ele.
Segundo referiu a fonte, é muito cedo para falar sobre a substituição de fuzis de alta precisão por sistemas "robóticos" em um futuro próximo.
Zlobin lembrou que esses trabalhos também são realizados nos EUA, mas que os seus fabricantes de armas ainda não foram capazes de criar um produto completo. "Algumas empresas americanas têm tentado integrar sistemas ópticos inovadores em um fuzil, criando um 'complexo inteligente' com controle remoto, mas logo após o anúncio de tais sistemas na mídia apareceu informação sobre seu hackeamento, tal como a demonstração de um grande número de suas deficiências", disse ele.
