'Fator Hong Kong' eleva tensão e paralisa acordo EUA-China, diz site

© AP Photo / Andrew HarnikDonald Trump, presidente dos EUA, e Xi Jinping, presidente da China
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As negociações comerciais entre Estados Unidos e China pararam devido à Lei de Direitos Humanos e Democracia de Hong Kong, sancionada pelo presidente norte-americano, Donald Trump.

No domingo (1º) o site de notícias Axios citou fontes próximas às negociações e publicou que a lei aprovada pelo Congresso dos EUA paralisou as negociações sino-americanas.

Uma fonte norte-americana disse ao site Axios que pois é necessário tempo para permitir que a política doméstica chinesa se acalme antes de assinar o acordo "Primeira Fase" entre EUA e China, o que aconteceria até o final do ano na melhor das hipóteses.

Já outras duas fontes teriam dito que ainda há "obstáculos substantivos" a serem superados para a finalização do acordo. tais obstáculos incluem quanto as tarifas de Trump irão recuar, quais mecanismos reforçarão o acordo como os chineses garantirão as "enormes" compras de produtos agrícolas norte-americanos, conforme anunciado por Trump.

O documento que Trump assinou na quinta-feira (28) introduziu emendas à política existente dos EUA sobre Hong Kong, permitindo que Washington imponha sanções a funcionários considerados responsáveis ​​por violações de direitos humanos na região administrativa especial chinesa. Outra parte da legislação proíbe os EUA de exportarem determinados equipamentos policiais para Hong Kong.

A China condenou a aprovação da lei logo após seu anúncio através do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Geng Shuang, que acusou a medida de aplicar padrões duplos e interferência nos assuntos internos da China.

Tensão comercial

Em outubro deste ano, Trump anunciou que ambos os lados haviam alcançado um "acordo substancial", que deveria ser finalizado em um futuro próximo. No entanto, depois que a Cúpula da APEC em meados de novembro foi cancelada no Chile, onde Trump deveria se reunir com o presidente chinês Xi Jinping para assinar o acordo comercial, a negociação "esfriou".

As duas principais economias do mundo vivem uma guerra comercial há mais de um ano, iniciada após a imposição de tarifas por Trump sobre os chineses. Desde então, China e EUA impuseram rodadas de tarifas mútuas e negociam um acordo para resolver a questão.

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