Alcoolismo, drogas e suicídio: expectativa de vida nos EUA cai pelo 3º ano consecutivo

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A expectativa de vida nos EUA diminuiu pelo terceiro ano consecutivo, enquanto as taxas de mortalidade na meia-idade aumentaram para todos os grupos populacionais, informou o Journal of the American Medical Association (JAMA) nesta terça-feira.

De acordo com JAMA, a mortalidade na meia-idade, que é definida como mortalidade entre indivíduos entre 25 e 64 anos, aumentou "em todos os grupos raciais" o que foi provocado por "overdoses de drogas, abuso de álcool, suicídios" e uma lista diversificada de doenças sistêmicas de órgãos.

O aumento da mortalidade na meia idade ocorreu entre 2014 a 2017, que foi o último ano do estudo.

"A expectativa de vida nos EUA aumentou na maioria dos últimos 60 anos, mas a taxa de aumento diminuiu com o tempo e a expectativa de vida diminuiu após 2014", conclui o estudo. "As implicações para a saúde pública e a economia são substanciais", acrescentou o documento.

O vale de Ohio, que inclui partes de West Virginia, Kentucky e Indiana e norte da Nova Inglaterra, foi listado como uma das áreas geográficas mais atingidas, em função da perda de empregos na indústria nos últimos anos. Ohio e West Virginia foram particularmente afetados pela epidemia de dependência de opioides.

Por outro lado, o Centro Nacional de Estatísticas da Saúde dos EUA informou nesta quarta-feira que a taxa de fertilidade dos EUA diminuiu em 2018 pelo quarto ano consecutivo. A taxa de fertilidade em 2018 foi de 59,1 nascimentos para cada mil mulheres em idade fértil. O declínio está em andamento desde a crise financeira de 2008, com um ligeiro aumento em 2014. As taxas de fertilidade tendem a declinar em períodos de dificuldade econômica, mas, neste caso, a taxa de fertilidade não se recuperou, mesmo após a recuperação da economia.

"É difícil para mim acreditar que a taxa de natalidade continue caindo", disse o demógrafo da Universidade de New Hampshire Kenneth Johnson ao New York Times.

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