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Saiba quais cidades brasileiras podem ganhar com queda do real

© Folhapress / Teresa MaiaPraia de Macaraíbe, no Nordeste (imagem referencial)
Praia de Macaraíbe, no Nordeste (imagem referencial) - Sputnik Brasil
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Queda do real tornou turismo no Brasil mais atrativo para viajantes argentinos, enquanto Búzios e Florianópolis apresentam diferencial em comparação com tradicionais destinos turísticos no país.

Além da curta distância entre a Argentina e o Brasil, a desvalorização histórica do real diante do dólar, acompanhada pela manutenção dos preços no turismo no país, fizeram com que o Brasil se tornasse 24% mais procurado do que outros destinos turísticos para as férias de 2020 entre o público argentino.

"O Brasil descolou uns 24% de buscas a mais do que o resto dos destinos desde o início desta semana", disse ao portal Infobae María Sandes, chefe de marketing da agência de turismo Avantrip.

Em grande medida, os argentinos elegeram as cidades de Búzios (RJ) e Florianópolis (SC) como seu destino de férias para o final do ano, segundo Sandes.

"A poucos dias da desvalorização [da moeda] brasileira, começaram a crescer as reservas para a segunda quinzena de dezembro em destinos como Búzio e Florianópolis", afirmou a especialista.

Ainda segundo Sandes, ambas as cidades possuem um diferencial em relação aos tradicionais destinos turísticos brasileiros.

"Baixa presença de grandes redes de hotelaria, que costumam cobrar em dólar, abundância de pousadas que buscam atrair os argentinos, com ofertas e preços a manterem-se no dia a dia mais acessíveis do que no Rio de Janeiro e São Paulo", afirmou Sandes.

Manutenção dos preços e economia argentina

Ainda de acordo com o Infobae, os preços em estabelecimentos turísticos no Brasil, como hotéis e restaurantes, não se alteraram com a queda da moeda brasileira, marcando R$ 4,20 a cada dólar americano.

Além disso, o real também sofreu leve desvalorização diante o peso argentino, tendo a cotação caído de $ 14,95 por real para $ 14,22.

As incertezas quanto às eleições e o futuro da economia argentina teriam igualmente influenciado na escolha do Brasil, apesar da queda em 48,2% nas viagens dos argentinos ao Brasil em setembro e outubro relativamente ao ano anterior, conforme informou ao Infobae a agência Volalá.

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