Rússia diz que questão da legitimidade do governo interino da Bolívia ainda está pendente

© Sputnik / Yevgeny Biyatov / Acessar o banco de imagensBriefing da representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, em Moscou (arquivo)
Briefing da representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, em Moscou (arquivo) - Sputnik Brasil
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A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, declarou nesta quinta-feira (21) que a questão da legitimidade do novo governo da Bolívia ainda continua pendente.

De acordo com ela, Moscou pede que o governo interino da Bolívia promova um consenso nacional no país.

"Pedimos às autoridades interinas da Bolívia que promovam uma agenda unificadora, promovam a consolidação da sociedade e não se concentrem no estímulo à hostilidade", disse Zakharova em entrevista coletiva nesta quinta-feira.

A diplomata também enfatizou que a Rússia está interessada em uma América Latina estável, política e economicamente sustentável, incluindo a Bolívia, com a qual Moscou está "historicamente estamos ligada por laços de amizade e relações de cooperação mutuamente benéficas".

De acordo com Zakharova, "atualmente não se trata apenas dos confrontos entre partidários e oponentes de Morales, mas também de um possível confronto em bases étnicas e sociais".

© REUTERS / Carlos Garcia RawlinsManifestação contra Evo Morales na Bolívia em 9 de novembro de 2019.
Rússia diz que questão da legitimidade do governo interino da Bolívia ainda está pendente - Sputnik Brasil
Manifestação contra Evo Morales na Bolívia em 9 de novembro de 2019.
Ao mesmo tempo, a representante do Ministério das Relações Exteriores da Rússia ressaltou que ainda está pendente o problema da legitimidade do governo interino boliviano "que chegou ao poder como resultado de ações com elementos substanciais de um golpe de estado".

A Bolívia está imersa em uma profunda crise política que se instaurou no país após as eleições no dia 20 de outubro, quando a oposição não reconheceu a reeleição de Evo Morales, dando início a uma onda de protestos, seguidos da forçada renúncia de Morales e da autoproclamação da presidência interina de Jeanine Áñez.

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