Cientista se torna 1° ciborgue do mundo em fase terminal de doença (FOTOS)

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Ciborgue (imagem ilustrativa) - Sputnik Brasil
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Peter Scott-Morgan, de 61 anos, iniciou processo de robotização de diversas partes de seu corpo após ser diagnosticado com doença do neurônio motor (MND, na sigla em inglês).

Em fase terminal da doença, Scott-Morgan, que é cientista do ramo de robótica, decidiu simplesmente lutar com a ideia de que poderia vir a falecer em breve ainda em 2017.

Sofrendo doença do neurônio motor, o cientista tem perdido ao longo do tempo o controle dos diferentes músculos do corpo, o que poderá causar a morte dele.

No entanto, o cientista britânico acredita que não somente sobreviverá a doença como também se tornará por completo um ciborgue.

Até o momento, Scott-Morgan já passou por diversas cirurgias que o conduzem à nova condição.

"Todos os procedimentos médicos estão agora completos e foi um grande sucesso", disse o cientista ao tabloide Daily Star.

Além de ter seus movimentos realizados por uma cadeira automatizada, a voz do cientista passará a ser emitida por um sistema de inteligência artificial que compilou diversas gravações da voz de Scott-Morgan ao longo de vários anos.

"Toda a fala é sintética, mas pelo menos soa como eu de novo. Ainda existe muita pesquisa pra ser feita, mas tudo com bom ânimo", declarou o britânico.

Prevendo o fim do movimento dos músculos do rosto, uma máscara foi desenvolvida pelo cientista que deverá corresponder aos movimentos da face.

Dr. Peter Scott-Morgan se transformará no primeiro ciborgue do mundo depois de ser diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica.

Scott-Morgan crê que poderá se tornar um ciborgue, cujo funcionamento do cérebro com o tempo será substituído pelo trabalho de um robô.

"Eu não estou morrendo. Eu estou me transformando. Oh, como eu amo a ciência", afirmou Scott-Morgan.

'Mais independente'

O cientista também conta que é a primeira pessoa do mundo a ter um tubo digestivo artificial responsável por levar o alimento até seu estômago.

Além disso, os médicos colocaram uma sonda em sua uretra pela qual escoa a urina, o que torna o cientista "mais independente" de cuidados pessoais.

"Eu estou planejando me tornar o primeiro ciborgue completo", acrescentou o cientista.

Scott-Morgan tem estado confiante nos avanços dos procedimentos e crê que poderá ser exemplo para pessoas que vivem em condições semelhantes por doença, acidente ou idade avançada.

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