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Lula fez o Brasil 'avançar', diz ex-Máquina Mortífera Danny Glover

© AP Photo / Nelson Antoine Lula em missa em homenagem à sua esposa falecida, Marisa Letícia, na cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo.
Lula em missa em homenagem à sua esposa falecida, Marisa Letícia, na cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo. - Sputnik Brasil
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Reconhecido pelo sucesso nos filmes Máquina Mortífera, o ator norte-americano Danny Glover não poupou elogios ao ex-presidente Lula e ao Partido dos Trabalhadores (PT) durante participação no Fórum do Futuro, em Portugal. 

Para o ator, foi durante o governo do PT, com Lula e Dilma Rousseff, que "a nação brasileira teve o período mais avançado de mudanças no país". Danny Glover chamou a atenção para o "maior crescimento" nos indicadores positivos relacionados à população mais carente do país, especialmente a negra.

O ator destacou que durante o governo de Lula houve avanços na “educação de crianças afrodescendentes, que foi pioneira". Também se referiu à abertura do "acesso à saúde para brasileiros que não tinham acesso. Tudo isso é o tipo de coisa da qual não ouvimos falar. Isso foi o que realmente aconteceu. Eu olho para o quanto as vidas das pessoas mudaram".

Ativista pelos direitos humanos e embaixador do UNICEF, Danny Glover mantém a proximidade com o Brasil desde a época do primeiro mandato de Lula como presidente. Em maio de 2018, acompanhado por Dilma Rousseff, o ator esteve na sede da Polícia Federal, em Curitiba, para uma visita à Lula. Além disso, Glover é casado desde 2009 com a brasileira Eliane Cavalleiro, doutora em Educação pela USP e ativista.

Brasil em pauta

As declarações de Danny Glover encerraram a sessão "Escravatura, Justiça, Reparações: A História por Fechar" na sexta edição do Fórum do Futuro, realizado esta semana na cidade do Porto.

O evento se divide em debates e performances, com participação de convidados de diversas áreas e países, que refletem sobre questões fundamentais para as sociedades contemporâneas.

A edição deste ano trouxe o Brasil para o centro das discussões com a participação da líder indígena Sônia Guajajara, e dos artistas Ernesto Neto e Vivian Caccuri.

"A questão brasileira diz respeito de forma mais direta às pessoas que estão a sofrer com o contexto sociopolítico, socioeconômico, sociocultural, mas é uma questão global na sua causa e no seu efeito. Diz respeito a todos", afirma à Sputnik Brasil Guilherme Blanc, um dos curadores do fórum.

Para o organizador, o Brasil vive um momento "cuja essência, cuja problemática, tem que ser extrapolada para um contexto global".

Entre as principais discussões, a Amazônia gerou a maior comoção entre o público. Com o auditório lotado, Sonia Guajajara expressou o "sentimento de revolta" entre as comunidades indígenas, que cresceu depois do assassinato do guardião da floresta Paulo Guajajara no último dia 1. "Se estivermos sozinhos, não vamos sobreviver. Senão se indignam por nós, indignem-se por vocês mesmos", clamou Sônia à plateia.

A ativista ainda cumpriu agenda política em Lisboa. Sônia se reuniu com deputados do Bloco de Esquerda, que assinaram um manifesto de apoio às causas indígenas, denunciando o governo de Jair Bolsonaro por ataques aos índios e à Amazônia.

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