Presidente eleito da Argentina diz que FMI é 'cúmplice' da crise econômica

© REUTERS / Agustin MarcarianMauricio Macri (à esquerda) e Alberto Fernandez (à direita) durante um debate presidencial, em 20 de outubro de 2019
Mauricio Macri (à esquerda) e Alberto Fernandez (à direita) durante um debate presidencial, em 20 de outubro de 2019 - Sputnik Brasil
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O presidente eleito da Argentina, o peronista Alberto Fernández, envolveu o Fundo Monetário Internacional (FMI) na grave crise econômica que o país sul-americano enfrenta.
"Todo mundo sabe que foram cúmplices, que o Fundo [Monetário Internacional] foi cúmplice do que aconteceu", disse Fernández no programa do ex-presidente equatoriano Rafael Correa no canal RT.

Na quinta-feira, o porta-voz do FMI, Gerry Rice, disse que o credor cooperará com o governo Fernández, que assumirá como presidente em 10 de dezembro.

O presidente eleito reconheceu que a situação econômica de seu país é bastante grave e enfrenta "problemas que nunca nos ocorreram que poderíamos ter".

Para o ex-chefe de gabinete do governo de Néstor Kirchner (2003-2007), isso se deve às políticas do atual presidente Mauricio Macri.

"O Fundo Monetário Internacional emprestou a Macri US$ 57 bilhões, o que representa 60% do que emprestou ao mundo", disse Fernández, acrescentando que o FMI fez isso "para que Macri pudesse se sustentar".

O líder peronista disse que "a campanha política mais cara da história da humanidade é a de Macri, custou aos argentinos US$ 57 bilhões" e reiterou que "o estado em que estamos é culpa de Macri e do FMI".

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