'OEA se consolida como instrumento de pressão política dos EUA', diz presidente de Cuba

© REUTERS / Carlos JassoMesa de reunião de chanceleres da OEA no México em 18 de junho de 2017
Mesa de reunião de chanceleres da OEA no México em 18 de junho de 2017 - Sputnik Brasil
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Durante um evento político em Havana, Cuba, o presidente do país, Miguel Díaz-Canel, acusou a OEA de ser um "instrumento de pressão dos EUA" e alertou sobre o "retorno da Doutrina Monroe".

Na ocasião, Díaz-Canel discursava no Encontro Anti-Imperialista de Solidariedade pela Democracia contra o Neoliberalismo, na capital cubana.

O chefe de Estado cubano analisou o cenário político em países latino-americanos como a Venezuela, Bolívia, Argentina e Brasil, acusando a Organização dos Estados Americanos (OEA) de ser um instrumento de Washington.

"Como não me rir da OEA se ela é uma coisa tão feia, mas tão feia que me faz rir [...] A OEA se consolida como instrumento de pressão política dos EUA e das oligarquias que defendem o neoliberalismo", afirmou Díaz-Canel.

As palavras do presidente se referiram ao momento em que seu país foi expulso da organização tendo como fundo a Revolução Cubana, conforme publicou o Granma.

Díaz-Canel também acusou os EUA de não aceitarem as diferenças políticas e ideológicas no mundo, em particular na América Latina. Se referindo a "ingerências" no continente, o presidente cubano disse que a "América Latina e o Caribe enfrentam o retorno da Doutrina Monroe".

Doutrina Monroe

Em 1823, o presidente dos EUA James Monroe declarou uma doutrina política, conhecida como Doutrina Monroe, no qual repudiava a interferência de potências europeias no continente americano.

No entanto, se por um lado a doutrina parecia ser contra o colonialismo europeu no hemisfério ocidental, por outro ela teria servido como instrumento de fortalecimento da posição de lierança dos EUA no continente.

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