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Bolsonaro avalia deixar PSL e criar um novo partido 'do zero'

© REUTERS / Adriano MachadoPresidente do Brasil, Jair Bolsonaro, na cerimônia de posse do novo procurador-geral da República, Augusto Aras, no Palácio do Planalto, Brasília, 26 de setembro de 2019
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, na cerimônia de posse do novo procurador-geral da República, Augusto Aras, no Palácio do Planalto, Brasília, 26 de setembro de 2019 - Sputnik Brasil
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O presidente Jair Bolsonaro disse que a probabilidade de deixar o PSL seria de 80% e atacou Globo e Witzel.

Na noite deste domingo, durante uma entrevista para a TV Record, o presidente Jair Bolsonaro comentou as suas desavenças com a liderança do seu partido, PSL.

"Eu pago conta sobre qualquer desvio de terceiro no partido. E a mesma coisa acontece no tocante ao fundo partidário", declarou o político, que vive um conflito aberto com o presidente nacional da sigla, deputado Luciano Bivar (PE).

Bolsonaro afirmou que precisa ter o comando do partido, ou então seguirá por outro caminho. Ao ser perguntado se pensaria em sair da sigla atual, o presidente respondeu: "80% para sair e 90% para criar um novo partido que vai começar do zero. Sem televisão, sem fundo partidário, sem nada".

Ele acrescentou que, se seguir em frente, gostaria de criar um partido novo até o mês de março do ano que vem, e que pretenderia ter aproximadamente 200 candidatos em todo o país durante as eleições municipais de 2020.

O presidente também voltou a atacar a Globo, em função da reportagem da emissora, que foi ao ar no dia 29 de outubro, na qual o seu nome era relacionado à investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

"Não pode uma emissora como a Globo jogar um balde de água suja sobre mim e depois ficar por isso mesmo. A Rede Globo tem que explicar que é que vazou um processo que corria em segredo de Justiça".

O presidente pediu um "espaço de 15 minutos ao vivo no Jornal Nacional para explicar isso e mais coisas" e prometeu cobrar a emissora sobre as suas fontes. Bolsonaro voltou a apontar o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que nega envolvimento, como possível responsável pela informação publicada. Pra o político, Witzel "tem usado a máquina pública" para o perseguir.

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