Chile diz que protestos não o impedirão de sediar cúpulas globais previstas para 2019

© REUTERS / Carlos VeraProtesto em Santiago, no Chile, contra o aumento da tarifa do metrô
Protesto em Santiago, no Chile, contra o aumento da tarifa do metrô - Sputnik Brasil
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O Chile não permitirá que os protestos violentos que abalam o país há dias atrapalhem duas grandes reuniões globais que receberá nos próximos meses, disse o ministro das Relações Exteriores Teodoro Ribera.

O chanceler disse que "não há chance" de cancelar a cúpula de 16 a 17 de novembro da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) ou a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, em dezembro.

Os tumultos, que começaram após o aumento no preço da passagem do metrô de Santiago, já levaram à prisão mais de 6 mil pessoas e ao menos 16 pessoas morreram no país, que é um dos mais ricos e prósperos da região. 

Vândalos ateram fogo em estações de transporte público, causando US$ 300 milhões em prejuízo. Desde então, as Forças Armadas do Chile assumiram a segurança em Santiago, uma cidade de 6 milhões de habitantes, sob um "estado de emergência", impondo toque de recolher por cinco noites consecutivas.

"Estou certo de que, sob nenhuma circunstância, isso afetará as conferências", disse Ribera à imprensa, segundo a agência de notícias Reuters. 

O chanceler chileno também afirmou que entrou em contato com cada um dos 20 membros da APEC. "Eles não expressaram dúvidas em relação à presença", disse o ministro. "Se queremos um país mais inclusivo, a APEC faz parte da solução."

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