Democratas querem ter acesso a ligações de Trump com Putin e outros líderes

© REUTERS / Jonathan ErnstPresidente dos EUA, Donald Trump, conversa por telefone com o presidente da Rússia, Vladimir Putin
Presidente dos EUA, Donald Trump, conversa por telefone com o presidente da Rússia, Vladimir Putin - Sputnik Brasil
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O Congresso dos Estados Unidos quer ter acesso às chamadas telefônicas de Donald Trump com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e outros líderes mundiais, por supostamente ter colocado em perigo a segurança nacional.

O anúncio foi feito neste domingo (29) pelo líder da Comissão de Inteligência da Câmara Baixa, Adam Schiff. "Acredito que a necessidade primordial aqui é proteger a segurança dos Estados Unidos e ver se nas conversas com outros líderes mundiais, em particular Putin, o presidente também minou nossa segurança", afirmou o parlamentar democrata no programa Meet the Press, da cadeia NBC, segundo publicado pela agência Reuters. 

O Congresso americano está investigando a denúncia de que Trump pediu um favor ao presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, para ajudar a investigar o ex-vice-presidente Joe Biden e seu filho. Hunter Biden trabalhou para uma companhia de gás ucraniana. O objetivo do republicano seria prejudicar a futura campanha do rival nas eleições do ano que vem. 

Segundo os democratas, a atitude de Trump colocou em perigo a segurança nacional e a integridade do pleito para presidente. A conversa com Zelensky aconteceu pouco depois dos EUA congelarem quase 400 milhões de dólares em ajuda para a Ucrânia, o que motivou acusações de que Trump utilizou o corte para se favorecer politicamente nas eleições presidenciais de 2020. 

'Queremos averiguar', diz democrata

Os democratas afirmam que os advogados da Casa Branca ordenaram para que os registros da ligação fossem retirados do sistema onde normalmente ficam para um que armazena informação confidencial. O caso Ucrânia levou a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, a aceitar o pedido de abertura de impeachment contra Trump. 

"Se há um esforço para ocultá-los ou encobri-los, sim, estamos decididos a averiguar", acrescentou Adam Schiff.

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