Sob ameaças do Talibã, Afeganistão vai às urnas para escolher presidente

© REUTERS / Mohammad IsmailEquipe de trabalhadores da eleição no Afeganistão aguardam a chegada do candidato à Presidência, Ashraf Ghani, para votar no local, em Cabul no dia 28 de setembro de 2019.
Equipe de trabalhadores da eleição no Afeganistão aguardam a chegada do candidato à Presidência, Ashraf Ghani, para votar no local, em Cabul no dia 28 de setembro de 2019. - Sputnik Brasil
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Os cidadãos do Afeganistão vão às urnas neste sábado (27) para escolher um novo presidente para o país.

Cerca de 9,5 milhões de eleitores são esperados nas urnas eleitorais do país, segundo um correspondente da Sputnik. Já no início do dia, 4,9 mil dentre os 7 mil locais de votação em todo o território do país já estavam abertos.

As autoridades afegãs deslocaram 72 mil agentes de segurança para os locais de votação. Isso porque o Talibã (grupo terrorista proibido na Rússia e outros países) levantou ameaças de ataques aos eleitores e bloqueio de estradas para evitar que as eleições ocorressem. O grupo considera a eleição uma farsa e conclama os afegãos a não participarem das eleições.

Em conversa com o corresponde da Sputnik uma eleitora afegã garantiu que jamais teria medo das ameaças, afirmando que estava indo às urnas para escolher o futuro dos afegãos.

© Sputnik / Ramil Sitdikov / Acessar o banco de imagensO presidente do Afeganistão durante a conferência internacional sobre a paz e a neutralidade em Asgabate
Sob ameaças do Talibã, Afeganistão vai às urnas para escolher presidente - Sputnik Brasil
O presidente do Afeganistão durante a conferência internacional sobre a paz e a neutralidade em Asgabate

A presidência do Afeganistão está sendo disputada por 15 candidatos, sendo que os favoritos são o atual presidente do país, Ashraf Ghani e o chefe-executivo Abdullah Abdullah, conforme publicou a Al-Jazeera. Ambos dividiram o poder no país ao longo dos últimos anos em um governo formado pelos Estados Unidos após denúncias de corrupção nas eleições de 2014.

Desde outubro do ano passado, os EUA e o Talibã negociam um acordo de paz. Porém, no início de setembro, Trump cancelou um encontro com lideranças do grupo após ataques em Cabul que vitimaram um soldado dos EUA.

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