Cibersegurança: quais são as 3 maiores ameaças do mundo digital?

© Sputnik / Aleksei Malgavko / Acessar o banco de imagensEm uma parte do ambiente conhecido como deep web redes de comunicação anônima podem ser acessadas com facilidade e acabam sendo usadas para circular conteúdo ilegal
Em uma parte do ambiente conhecido como deep web redes de comunicação anônima podem ser acessadas com facilidade e acabam sendo usadas para circular conteúdo ilegal - Sputnik Brasil
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No mundo digital, também vale o ditado que diz ser melhor prevenir do que remediar. A Sputnik Brasil ouviu um especialista em tecnologia da informação sobre os cuidados necessários na internet.

Ransomware

Este ataque é uma espécie de sequestro virtual. O ransomware pega os seus dados e toma conta do seu sistema até que um resgate seja pago. Além de oferecer perigo a indivíduos, ataques deste tipo já foram registrados em empresas e órgãos públicos - e até mesmo na usina nuclear de Chernobyl.

Em 2017, um ataque global de ransomware atingiu 74 países e paralisou por algumas horas os sites do Tribunal de Justiça e do Ministério Público de São Paulo.

Phishing

Cuidado com os lugares em que você clica. O phishing é um golpe que tenta enganar o usuário ao fazê-lo clicar em um link que parece legítimo, mas que pode comprometer sua segurança. A intenção é, desta forma, conseguir dados sigilosos, como cartão de crédito e número da conta corrente. 

O pishing evoluiu nos últimos anos e pode, também, tentar simular sites de bancos e lojas, além de utilizar dados que o grupo criminoso pode ter sobre a vítima para fazer uma tentativa de golpe mais crível. 

Cryptojacking

Seu computador pode estar sendo usado para enriquecer outra pessoa sem que você saiba. Como as criptomoedas demandam muita energia e capacidade de processamento para serem geradas, este tipo de crime virtual faz com que seu computador seja usado para gerar moedas digitais para um terceiro.

Esta modalidade de golpe pode tanto usar seu computador por meio de um programa instalado sem seu consentimento como também pode ser introduzida no código de sites que você visita, de modo que apenas ao acessar um endereço na internet você pode gerar criptomoedas sem consentimento.

Cuidados de segurança digital

Renato Marinho é chefe de pesquisas da Morphus Lab e recomenda que os usuários devem ter um antivírus ativo, fazer cópias de seus arquivos, cuidado ao instalar aplicativos, atenção ao clicar em links — além de navegar na internet com "atenção redobrada".

"As ameaças que conhecíamos de forma analógica vão migrar para o ambiente digital, por isso temos todos esses incidentes, como roubo de informações de usuários, cartões de crédito, entre outros", diz Marinho à Sputnik Brasil. 

O especialista em tecnologia da informação também ressalta que os ataques do tipo ransomware atingiram um pico há cerca de 5 anos, perderam lugar para o criptojacking, mas nos últimos meses os "sequestros digitais" por ransomware aumentaram em volume.

"O maior problema é a falta de visibilidade sobre as ameaças que rondam esse ambiente, tanto ameaças que tentam se concretizar como ameaças que já viraram incidentes. Hoje, muitos empresas deixam de enxergar e não tem tecnologias que alertam de formas correta sobre incidentes [de tecnologia da informação]", afirma. 

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