Teerã não pretende negociar com Washington, afirma líder supremo

© AP Photo / Gabinete do Líder Supremo IranianoLíder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei
Líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei - Sputnik Brasil
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O líder supremo iraniano, Ali Khamenei, declarou nesta terça-feira (17), que não negociará com Washington sob nenhuma circunstância.

"A política de pressão máxima não vale um centavo para a nação iraniana e todos os altos funcionários da República Islâmica estão unidos em acreditar que não haverá nenhuma negociação com os EUA seja a que nível for", afirmou.

​1. Negociação com os EUA significa a imposição das suas exigências ao Irã. 2. Negociação significa uma demonstração do sucesso da política de máxima pressão dos EUA. É por isso que o respeitado Presidente, FM e outros declararam unanimemente que não negociaremos com os EUA, seja bilateral ou multilateralmente.

Recentemente, o presidente iraniano, Hassan Rouhani, afirmou que conversações com os EUA só seriam possíveis se os norte-americanos desistissem das sanções contra o Irã.

Além do presidente, o parlamentar iraniano Alaeddin Boroujerdi havia afirmado que os norte-americanos teriam de considerar os interesses iranianos, já que o país pretende desenvolver e fortalecer as relações com todos os países, mas que os EUA não demonstram qualquer interesse além de violarem as normas e leis internacionais.

© AP Photo / Sem credencialLíder supremo iraniano, Ali Khamenei, discursa em reunião em Teerã, Irã, outubro de 2017
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Líder supremo iraniano, Ali Khamenei, discursa em reunião em Teerã, Irã, outubro de 2017

Por sua vez, o governo norte-americano havia afirmado que estava pronto para negociar com o Irã sem pré-condições.

"Estamos prontos para conduzir negociações sem pré-condições", afirmou Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA.

Com isso, o governo dos EUA deixou claro que não pretende anular as sanções impostas aos iranianos.

As tensões entre os dois países aumentaram depois de os EUA deixarem o Plano Conjunto de Ação Integral (JCPOA), em maio de 2018, restabelecendo as sanções contra Teerã.

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