Descoberto motivo de aumento de ataques de tubarões, e a culpa não é nossa

CC BY-SA 2.0 / Bernard DUPONT / Grande tubarão-branco (imagem referencial)
Grande tubarão-branco (imagem referencial) - Sputnik Brasil
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Pesquisadores associam aumento de número de ataques de tubarão-branco nos Estados Unidos a maior número de focas no litoral.

O número de ataques de tubarões-brancos a seres humanos tem apresentado aumento nos últimos anos na região americana da Nova Inglaterra. No ano passado, duas pessoas foram vítimas desses ataques, sendo que uma delas morreu.

Enquanto muitos acham que a culpa desses ataques estaria nas daninhas atividades do homem em relação à natureza, cientistas explicam que o problema pode ser outro.

Focas

Desde 1972, a caça às focas na região da Nova Inglaterra está proibida por lei. A medida visava a proteção da população desse animal no local. No entanto, o fim da caça resultou em um número maior de focas, o que trouxe consigo um problema. Existem hoje pelos menos 50 mil focas vivendo nas águas da região.

Embora o animal seja bonitinho e agrade muita gente, a foca é uma das presas do tubarão-branco. Sendo assim, o grande número desta espécie na Nova Inglaterra se tornou um atrativo para tubarões-brancos.

A busca dos tubarões pelas focas tornou cada vez mais frequentes os encontros entre nadadores e tubarões. Muitas das vezes esses encontros acabam terminando em sangue ou até em morte. Para solucionar o problema, moradores de Cape Cod, na Nova Inglaterra, sugeriram o fim da lei que proíbe a caça.

Resolvendo o problema

Embora a medida pareça simples, existem controvérsias. Segundo a bióloga marinha Blake Chapman, superpopulações é um fenômeno que ocorre na natureza. No entanto, matar focas poderia ser trágico para o meio-ambiente.

"Isso é um risco que a gente corre e tais acidentes naturais acontecem de vez em quando", disse Chapman em entrevista ao tabloide Express.

Segundo a bióloga, o simples abate de focas e tubarões não resolveria o problema, tendo em vista que eles cedo ou tarde retornarão. Chapman também sugere o uso de monitoramento de tubarões, além de tecnologias repelentes, que podem manter a população em segurança.

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