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'Estamos sendo destruídos': em carta, indígenas Kayapó pedem socorro

© Folhapress / Ladeira/FolhapressÍndios kayapó protestam em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, no dia 2 de fevereiro de 2015. Eles bloquearam a entrada principal do palácio e pediram para ser recebidos por ministros e pela presidente Dilma Rousseff.
Índios kayapó protestam em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, no dia 2 de fevereiro de 2015. Eles bloquearam a entrada principal do palácio e pediram para ser recebidos por ministros e pela presidente Dilma Rousseff. - Sputnik Brasil
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Indígenas Kayapó da Aldeia Gorotire, em Cumaru do Norte, no Pará, pedem socorro através de carta e anunciam medidas judiciais contra mineradora.

Em um documento enviado à Sputnik Brasil pelo Instituto Kenourukware Kayapo, uma associação civil indígena, são denunciadas ações ilegais de uma mineradora dentro do Território Indígena Kayapó, no Pará.

A carta explicita a preocupação da população indígena local com as queimadas na Amazônia e o avanço de empresas na região.

"Estamos sendo destruídos, nós, os povos indígenas, primeiros povos do nosso país. Em nome do poder e da ganância, nossas terras estão sendo roubadas, as nossas florestas queimadas, os nossos rios poluídos e as nossas comunidades devastadas. Os nossos parentes isolados, que vivem no coração da floresta, estão sendo atacados e mortos", diz a carta.

O texto explica que os indígenas Kayapó estão levando adiante uma discussão judicial com o objetivo de "impedir que mais degradação seja imposta" sobre a região.

O documento cita a empresa Mineração Irajá S/A, acusando-a de invadir o Território Indígena Kayapó. Segundo o grupo que assina a carta, a empresa está extraindo minério de dentro do território Kayapó de forma ilegal.

Além disso, os Kayapós citam que as operações da empresa desequilibram a região interferindo na fauna e flora locais, além de atrapalhar a vida dos próprios indígenas.

A medida judicial citada se trata de uma Ação Civil Pública do Instiuto Kenourukware Kayapo, proposta no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), através da Subseção Judiciária de Redenção.

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