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Ernesto Araújo diz que Bachelet 'está muito mal informada'

© Folhapress / Pedro LadeiraMinistro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, no Palácio do Planalto
Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, no Palácio do Planalto - Sputnik Brasil
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O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, rebateu as críticas que a alta comissária para os Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, fez em relação à 'redução da democracia' no Brasil durante o governo Bolsonaro.

A alta comissária para os Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, declarou anteriormente, em entrevista coletiva na sede da ONU, em Genebra, que "o espaço democrático no Brasil está encolhendo muito" nos últimos meses.

Em resposta, o chanceler Ernesto Araújo afirmou nesta quarta-feira (4) através do Twitter que Bachelet estaria "muito mal informada" e que o o Brasil vive uma "democracia plena".

"Alta Comissária da ONU p/ Direitos Humanos Michelle Bachelet disse que 'O espaço democrático no Brasil está encolhendo'. Está muito mal informada. Qualquer observador atento sabe q o Brasil vive uma democracia plena e q os brasileiros hoje se engajam na política como nunca antes", disse o chanceler.

Araújo também aproveitou para novamente atribuir as críticas contra o governo à esquerda.

"O que está encolhendo é o espaço da esquerda. Talvez seja isso o que no fundo a preocupa. Está encolhendo porque cada vez menos brasileiros acreditam numa ideologia que só nos deu corrupção e pobreza. Já o espaço da liberdade, do desenvolvimento e da segurança está aumentando", acrescentou.

​Bolsonaro ataca pai de Bachelet

O presidente Jair Bolsonaro também se pronunciou sobre as declarações da alta comissária da ONU, afirmando ela estaria "seguindo a linha" do presidente da França, Emmanuel Macron, por se "intrometer nos assuntos internos e na soberania brasileira".

Bolsonaro também exaltou a ditadura chilena e atacou o pai da ex-presidente do Chile por ter sido contrário à instalação da ditadura do general Augusto Pinochet, que deu um golpe no Chile em 1973.

"[Bachelet] Diz ainda que o Brasil perde espaço democrático, mas se esquece que seu país só não é uma Cuba graças aos que tiveram a coragem de dar um basta à esquerda em 1973, entre esses comunistas o seu pai brigadeiro à época", disse o presidente.

O pai de Bachelet foi torturado durante a ditadura de Pinochet, uma das mais sangrentas do período na América Latina.

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