Tribunal em Kiev determina liberação imediata do jornalista russo Kirill Vyshinsky (VÍDEOS)

© Sputnik / Stringer / Acessar o banco de imagensJornalista russo e chefe do portal RIA Novosti Ucrânia, Kirill Vyshinsky, posto em liberdade
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O Tribunal de Apelação de Kiev liberou o chefe do portal RIA Novosti Ucrânia, Kirill Vyshinsky.

A medida de coação foi alterada, devendo o jornalista ficar em liberdade, mas se apresentar ao tribunal ou aos investigadores sempre que solicitado.

Jornalista saiu do tribunal após decisão de liberação, e declarou que a decisão do tribunal foi justa.

"Eu já tinha salientado que estou pronto para comparecer à audiência judicial, participar do processo de julgamento, sem adiamentos e sem evitar as audiências processuais. Estou pronto para me apresentar no tribunal assim que for chamado e participar do processo", disse Vyshinsky durante a sessão.

Por sua parte, o procurador declarou que não se opõe à alteração da medida de coação, e considera que a obrigação de se apresentar será o suficiente para garantir a investigação do caso de maneira adequada.

Reações à libertação de Vyshinsky

A liberação de Kirill Vyshinsky é o primeiro passo para alcançar justiça em relação ao jornalista, disse Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

A editora-chefe da agência de notícias Sputnik e do canal RT, Margarita Simonyan, saudou a decisão do Tribunal de Apelação de Kiev de liberar o chefe do portal RIA Novosti Ucrânia.

Anteriormente, o advogado do jornalista havia apresentado um pedido, através da chancelaria do tribunal, para libertar Vyshinsky sob curadoria pessoal do advogado. Além disso, outros advogados de defesa pediram que o tribunal aplicasse qualquer medida de coação exceto a detenção.

A detenção de Vyshinsky provocou críticas de diferentes grupos de defesa dos direitos dos jornalistas, que afirmam que esse tipo de detenção é inaceitável em uma sociedade democrática.

O chefe do portal RIA Novosti Ucrânia foi detido em Kiev no dia 15 de maio de 2018, acusado de apoiar as autoproclamadas República Popular de Donetsk e República Popular de Lugansk e de traição.

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