Míssil recém-testado pelos EUA foi alerta para China, diz secretário norte-americano de Defesa

© AP Photo / Scott HoweTeste de míssil de cruzeiro realizado em 18 de agosto na ilha de San Nicolas, na Califórnia, EUA
Teste de míssil de cruzeiro realizado em 18 de agosto na ilha de San Nicolas, na Califórnia, EUA - Sputnik Brasil
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O novo míssil testado há poucos dias pelos EUA teria como objetivo desencorajar a China, segundo o secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper.

"Precisamos nos assegurar de que, caso seja necessário, temos o potencial para dissuadir o mau comportamento da China, de maneira a termos a possibilidade de atingi-la a partir de um alcance médio", afirmou Esper.

"A China é a prioridade número um para nosso departamento [...]", declarou o secretário, ressaltando que a maior ameaça para os EUA é precisamente este país.

"[...] Acredito que, a longo prazo, a China é um desafio maior [que a Rússia], levando em conta seu poder econômico, político e suas ambições", completou.

O teste em questão ocorreu no dia 18 de agosto. O míssil terrestre de cruzeiro que foi testado era proibido pelo Tratado INF, já que tem um alcance superior a 500 quilômetros.

O Tratado INF, firmado em 1987, garantia a segurança na Europa mas foi rompido pelos EUA no último 2 de agosto.

CC BY 2.0 / Justin Owens / Míssil Tomahawk (imagem ilustrativa)
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Míssil Tomahawk (imagem ilustrativa)

Os norte-americanos alegaram que o motivo do rompimento do tratado teriam sido as supostas infrações cometidas pela Rússia. Contudo, em princípios de fevereiro deste ano, o Ministério da Defesa russo publicou imagens de satélite de uma fábrica da empresa norte-americana Raytheon, no Arizona, onde desde há pelo menos dois anos são produzidos mísseis de médio alcance, proibidos pelo tratado INF.

O ministério russo também revelou que, em novembro de 2017, o Congresso norte-americano assinou uma autorização para o Pentágono desenvolver um míssil proibido no valor de US$ 58 milhões.

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