Japão aprova compra de dezenas de F-35B norte-americanos

© AP Photo / Petros KaradjiasCaça F-35B (foto de arquivo)
Caça F-35B (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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O Ministério da Defesa do Japão aprovou nesta sexta-feira (16) a compra de caças multifuncionais F-35B da última geração da fabricante Lockheed Martin.

O caça de decolagem curta e de aterrisagem vertical tem todas as capacidades necessárias para a Força Marítima de Autodefesa do Japão, destacam militares.

Para o ano de 2020 está prevista a compra de seis caças e para 2023 já serão 18. O preço de cada avião de combate será de 130 milhões de dólares.

Em total, o Japão vai adquirir 42 caças F-35B para as necessidades das Forças de Autodefesa do país. Entretanto, não se indica o prazo exato para implementação do plano de compras.

Ademais, o Japão planeja aperfeiçoar o porta-helicópteros Izumo e o transformar em porta-aviões para F-35B. Nota-se também que as forças japonesas planejam usar os caças só em caso de ameaça e para tarefas de reconhecimento e exercícios, segundo informou o canal NHK.

Antes, Tóquio anunciou planos para compra de 105 unidades do caça F-35A por um preço de 107 milhões de dólares por cada unidade.

© Piloto Keifer BowesF-35A Lightning II sendo abastecido por um KC-135 Stratotanker, 12 de maio de 2019
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F-35A Lightning II sendo abastecido por um KC-135 Stratotanker, 12 de maio de 2019

Ainda em dezembro passado, o governo decidiu adquirir 42 aeronaves deste tipo para prover as capacidades da Forças Aérea do Japão nas ilhas do sul do país, quer dizer, nos territórios com baixo número de bases aéreas com pistas longas.

F-35 desgraçado?

Em abril deste ano um caça F-35A caiu no mar, ao largo da costa da ilha do norte de Honshu, quando voava à velocidade de 1.100 quilômetros por hora, após o piloto ter perdido a orientação.

Outro acidente ocorreu já nos EUA em setembro de 2018 com um F-35B, que foi causado por um defeito de fábrica em um tubo de combustível.

Em junho deste ano, vários portais, como Bloomberg e Business Insider, publicaram relatos sobre falhas na construção do caça, notando, além disso, o preço extremamente alto do avião de combate, que é atualmente uma das armas mais caras dos EUA.

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