'Efeito contrário': mídia aponta que sanções dos EUA aumentam demanda por petróleo russo

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As sanções americanas contra o Irã e a Venezuela levaram inadvertidamente a um aumento na demanda pelo petróleo bruto da Rússia, escreve Bloomberg.

De acordo com a agência, de novembro de 2018 a julho de 2019, empresas petrolíferas russas receberam uma renda adicional de pelo menos US$ 905 milhões.

"O cálculo é baseado na diferença na dispersão entre Urals e Brent ao longo do período em comparação com a média de cinco anos", explica Bloomberg.

Nota-se que as sanções aumentaram a procura de petróleo russo devido à redução da produção dos países da OPEP e dos seus parceiros. Usualmente, o petróleo Urals era negociado com desconto em relação ao Brent.

No entanto, desde novembro do ano passado, quando os EUA limitaram as compras globais de petróleo bruto iraniano, o desconto no petróleo russo começou a desaparecer, e no início deste ano o Urals começou a ser negociado com um prêmio.

Sanções secundárias

Em maio de 2018, os EUA saíram unilateralmente do acordo nuclear e reintroduziram sanções contra o Irã, incluindo sanções secundárias a países que mantiverem negócios com Teerã.

Exceções incluem China, Índia, Itália, Grécia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan e Turquia. No entanto, a Casa Branca não prolongou posteriormente as medidas de flexibilização.

Além disso, no final de janeiro, os Estados Unidos impuseram sanções contra a empresa nacional venezuelana de petróleo e gás PDVSA, bloqueando bens da empresa em seu território em um valor estimado em US$ 7 bilhões. De acordo com a Casa Branca, mais 11 bilhões serão perdidos em exportações de petróleo.

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