Pompeo diz que tempo para agir contra o Irã está acabando

© AP Photo / Alex BrandonSecretá de Estado americano, Mike Pompeo, falando sobre o Irã
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O Secretário de Estado americano alertou que o tempo para esmagar o Irã está acabando. Para ele, o Irã está fraco mas, daqui a 15 meses, o embargo de armas sobre o país chegará ao fim.

Mike também ressaltou que após o fim do prazo, o líder das Forças Quds da Guarda Revolucionária do Irã, Qasem Soleimani, voltaria a poder fazer viagens internacionais.

O relógio está batendo. O tempo que sobra até ao termo do embargo de armas imposto pela ONU ao Irã e a proibição de viajar de Qasem Soleimani está terminando.

Exortamos nossos aliados e parceiros a aumentar a pressão sobre o regime até ele parar com seu comportamento desestabilizador.

A postagem de Pompeo gerou as mais diversas reações. Alguns usuários da rede criticaram o governo iraniano através de saudações ao ex-xá Reza Pahlavi. Até mesmo manifestantes de Hong Kong apoiaram a mensagem do Secretário de Estado.

No entanto, outros usuários condenaram a mensagem de Pompeo dizendo que, se os Estados Unidos não tivessem saído do acordo nuclear com o Irã, "não teria havido nenhum problema". Outros ainda disseram que os EUA estavam claramente preocupados com a possibilidade de o Irã ser capaz de se defender da agressão americana, e que a "ameaça" era inteiramente imaginária.

Os EUA têm feito esforços no campo político para a formação de uma coalização internacional destinada a "policiar" o estreito de Ormuz. No entanto, alguns aliados tradicionais do país têm recusado enviar forças para o golfo Pérsico.

As tensões entre Teerã e Washington aumentaram logo após a saída dos EUA do acordo nuclear com o Irã em 2018. Além disso, nos últimos meses foram registrados ataques contra petroleiros no golfo Pérsico. Os EUA acusam o Irã de estar por trás desses ataques.

Por sua vez, o Irã teve um de seus navios-tanque apreendido em Gibraltar pelo Reino Unido. Enquanto isto, o país persa também apreendeu navios no estreito de Ormuz sob a alegação de que estes estariam contrabandeando petróleo.

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