Turquia afirma que EUA tirarão tropas de zona onde será iniciada operação turca na Síria

© AP Photo / Arab 24 networkPatrulha dos EUA na Síria
Patrulha dos EUA na Síria - Sputnik Brasil
Nos siga no
Presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu retirar as tropas dos EUA de áreas do norte da Síria controladas pelos curdos, onde uma operação turca será realizada, anunciou o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu.

"Em um telefonema com nosso presidente, o presidente norte-americano nos informou que os EUA estariam deixando a área. Vamos discutir a questão da coordenação após a saída. O acordo com os EUA sobre a criação de uma zona segura é um importantíssimo primeiro passo", afirmou Cavusoglu.

O chanceler turco acrescentou que Ancara não permitiria que Washington atrasasse a execução de uma zona segura em nenhuma circunstância, e mostrou aos norte-americanos estar pronta para agir. "Ou fazemos juntos, ou nós faremos por nós mesmos", acrescentou.

"Nossa decisão é criar uma zona segura para que não haja terroristas das forças de autodefesa curdas sírias e do Partido dos Trabalhadores do Curdistão. Mas não permitiremos que este acordo seja transformado no Roteiro para Manbij", observou Cavusoglu, referindo-se ao acordo de segurança turco-americano negociado no ano passado.

'Zona segura' de Ancara e Washington

Anteriormente, o Ministério da Defesa turco anunciou que Ancara e Washington tinham concordado em estabelecer um centro de coordenação para operações conjuntas para abertura de uma "zona segura" no norte da Síria, compreendida entre 30 e 40 quilômetros quadrados e controlada pela Turquia em coordenação com os Estados Unidos, com forças curdas sírias sendo forçadas a deixar a região e entregar as armas pesadas.

As autoridades sírias rejeitaram o acordo, qualificando-o como uma "perigosa" violação da soberania síria e lamentando que "os curdos sírios, que aceitaram se tornar um instrumento neste projeto agressivo dos EUA e da Turquia, tenham uma responsabilidade histórica a esse respeito". Damasco convocou a comunidade internacional a "condenar" este exemplo de "agressão flagrante" da Turquia e dos EUA.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала