Porta-aviões americano mais caro do mundo é incapaz de transportar munições no convés, diz mídia

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Somente dois dos onze elevadores de armas estão operando no navio mais caro da Marinha dos EUA – o porta-aviões de última geração USS Gerald R. Ford, cujo preço é estimado em US$ 13 bilhões (R$ 50 bilhões), informa política americana.

Nas condições em que se encontra, "o navio não pode ser utilizado" e a solução de seus problemas será um processo demorado, afirmou à Bloomberg a congressista americana Elaine Luria, que foi oficial da Marinha dos EUA por 20 anos.

Em 31 de julho, o presidente do Comitê de Serviços Armados do Senado americano, James Inhofe, também criticou o porta-aviões durante a audiência sobre operações navais.

"O navio foi aceito pela Marinha incompleto, quase dois anos atrasado, com 2,5 bilhões de dólares acima do orçamento e 9 dos 11 elevadores ainda não funcionam, enquanto os custos continuam crescendo", disse Inhofe, citado pelo portal Task e Puprose.

Inhofe explicou que as novas tecnologias, como "o novo radar, catapulta, cabo de parada e elevadores de armas", que seriam incorporadas ao USS Gerald R. Ford, "foram pouco testadas e nunca foram integradas ao navio" e que a Marinha americana aceitou o acordo "sem entender nem o risco técnico, nem o custo, nem o prazo".

Série de falhas

O porta-voz da empresa Huntington Ingalls (fabricante do navio), Beci Brenton, disse que sua empresa "continuará a trabalhar com seus parceiros da Marinha para resolver os problemas".

Brenton afirma que a companhia "está comprometida" em "testar, certificar e entregar" os 11 elevadores "com segurança e eficiência".

No entanto, o problema de operação dos elevadores não é o único que o USS Gerald R. Ford tem.

© AFP 2023 / SAUL LOEB USS Gerard R. Ford, momentos antes da visita do presidente dos EUA, Donald Trump
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USS Gerard R. Ford, momentos antes da visita do presidente dos EUA, Donald Trump

Em fevereiro, foi anunciado que o navio de guerra registou 20 falhas durante os testes no mar de decolagem e aterrissagem de aeronaves, além de ser incompatível com os caças furtivos americanos Lockheed Martin F-35, segundo a Business Insider.

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