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Chanceler: China não precisa se preocupar com aproximação do Brasil com os EUA

© AP Photo / Andy WongBandeiras da China e do Brasil
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Os esforços do Brasil para construir melhores laços com os Estados Unidos não precisam preocupar a China, principal parceira comercial do país sul-americano, porque nunca houve problemas com Pequim, disse o chanceler brasileiro Ernesto Araújo nesta sexta-feira.

A questão que hoje se coloca, de acordo com o ministro brasileiro, é como os governos brasileiros anteriores administraram as relações com os chineses.

Falando com repórteres depois de uma reunião com altos funcionários da China, Rússia, Índia e África do Sul – parte de um encontro dos BRICS no Rio de Janeiro –, ele acrescentou que os esforços de seu país para melhorar as relações com os EUA não colocam em risco as ligações com a China, a segunda maior economia do mundo.

"Nunca tivemos um problema com a China. Tivemos um problema em como o próprio Brasil estava organizando ou não organizando sua relação com a China", pontuou.

Antes de se tornar ministro de Relações Exteriores, Araújo fez seu nome escrevendo um post no qual afirmava que a mudança climática era uma conspiração marxista inventada para estimular a economia chinesa e prejudicar o Ocidente.

Desde que assumiu o cargo, no entanto, Araújo e outros membros do governo do presidente Jair Bolsonaro, outro antigo crítico da China, adotaram uma atitude mais pragmática em relação a Pequim.

Embaixador em Washington

Separadamente, Araújo disse que o Brasil havia formalmente enviado aos Estados Unidos seu pedido para que o filho do presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, se tornasse o embaixador do Brasil em Washington.

"De acordo com a prática diplomática, aguardamos a resposta americana", declarou Araújo. "Mas estou muito certo de que será concedido pelo governo dos EUA, e Eduardo Bolsonaro será um grande embaixador".

Vale lembrar que o Senado brasileiro precisa aprovar o nome do filho do presidente, que por sua vez precisará renunciar ao seu mandato como deputado federal, para então de fato se tornar a principal figura da diplomacia do Brasil em solo estadunidense.

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