Países BRICS estão prontos para ajudar a resolver crise na Venezuela

© Sputnik / Mikhail KlimentevTodos os cinco presidentes do BRICS se encontram às vésperas da cúpula do G20, Osaka, Japão
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Os países do BRICS estão prontos para promover a solução da crise na Venezuela, esse tema foi discutido na reunião dos líderes dessa associação em Osaka, disse o vice-ministro das Finanças da Rússia, Sergei Storchak.

"A Venezuela foi discutida no BRICS. A questão é que a organização BRICS vai, na medida do possível, contribuir para a regularização deste processo", disse Storchak aos repórteres.

O vice-ministro direcionou a questão da ajuda dos países do BRICS para os diplomatas. "Se as partes em disputa puderem ser levadas à mesa de negociações, será um grande avanço", acrescentou Storchak.

Pagamento da dívida

Falando da questão do pagamento da dívida de Caracas perante Moscou, Storchak observou que "a Venezuela fez um pagamento urgente no final de março. "Se houver outro, vamos ver", acrescentou ele.

Storchak explicou anteriormente que o serviço da dívida pública venezuelana à Rússia envolve pagamentos duas vezes por ano. O pagamento anterior foi feito em abril. Atualmente, a Venezuela está pagando apenas juros sobre a dívida, e mais tarde deve começar o período de reembolso do empréstimo em si, juntamente com os juros.

No início de junho, o ministro venezuelano da Economia e Finanças, Simon Serpa, disse à Sputnik que Caracas pretende pagar integralmente a dívida a Moscou, e que o próximo pagamento está programado para 30 de setembro.

Crise na Venezuela

A Venezuela está enfrentando uma crise política, que foi agravada no dia 23 de janeiro com a autoproclamação de Juan Guaidó como presidente interino do país. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que assumiu o segundo mandato em 10 de janeiro após as eleições, considerou a declaração de Guaidó uma tentativa de golpe de Estado e culpou os EUA por orquestrá-la.

A Rússia, China, Cuba, Bolívia, Irã, Turquia e outros países apoiam o governo de Maduro. Moscou descreveu o "status presidencial" de Guaidó como inexistente. Do outro lado, a União Europeia, EUA e grande parte dos países latino-americanos, incluindo o Brasil, apoiam Guaidó.

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