Trump diz ter suspendido ataque a instalações iranianas 10 minutos antes do tempo planejado

© REUTERS / Jonathan ErnstDonald Trump ao telefone na Casa Branca (imagem de arquivo)
Donald Trump ao telefone na Casa Branca (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil
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O presidente dos EUA, Donald Trump, escreveu no Twitter que ontem (20) ele suspendeu o ataque a três instalações iranianas dez minutos antes do tempo planejado.

"Na segunda-feira (17), eles [Irã] derrubaram um drone sobrevoando águas internacionais. Ontem à noite nós estávamos completamente prontos para retaliar contra três instalações diferentes, quando eu perguntei quantas pessoas iriam morrer. Cento e cinquenta pessoas, senhor, foi a resposta de um general. Dez minutos antes do ataque eu o parei", escreveu o presidente dos EUA.

Ele adicionou que não era "uma resposta proporcional a um drone derrubado".

"Não tenho pressa. As nossas Forças Armadas estão recuperadas, renovadas, estão prontas para agirem, sendo de longe as melhores do mundo. As sanções 'mordem' e ontem foram adicionadas novas. O Irã nunca poderá ter armas nucleares, nem contra os EUA, nem contra o mundo!", escreveu o presidente em um outro tweet.

O líder americano não explicou de que sanções se tratava. O Departamento do Tesouro e o Departamento de Estado dos EUA ainda não as anunciaram.

Derrubada de drone dos EUA

Nesta quarta-feira (20), o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica afirmou que os militares iranianos haviam derrubado um drone Northrop Grumman RQ-4 Global Hawk dos EUA que teria invadido seu espaço aéreo na província de Hormozgan, perto do estreito de Ormuz.

Mais tarde, o Comando Central das Forças Armadas dos EUA (CENTCOM) afirmou que um sistema de defesa antiaérea iraniano tinha derrubado o drone americano sobre o estreito de Ormuz no espaço aéreo internacional. Enquanto isso, Teerã insiste que o aparelho foi derrubado sobre território iraniano.

O incidente ocorreu em meio a uma escalada de tensão entre os EUA e o Irã. Washington acusa Teerã de ter atacado dois petroleiros nas proximidades do estreito de Ormuz em 13 de junho. Após o episódio, o presidente dos EUA, Donald Trump, decidiu enviar mais 1.000 soldados para o Oriente Médio.

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