General dos EUA cogita expansão de suas forças no Oriente Médio em meio à 'ameaça' do Irã

© Foto / Facebook/ 5ª Frota dos EUAGrupo de ataque liderado pelo porta-aviões USS Abraham Lincoln e grupo de prontidão do navio de assalto anfíbio USS Kearsage dos EUA (imagem ilustrativa)
Grupo de ataque liderado pelo porta-aviões USS Abraham Lincoln e grupo de prontidão do navio de assalto anfíbio USS Kearsage dos EUA (imagem ilustrativa) - Sputnik Brasil
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O chefe do Comando Central dos EUA (CENTCOM), general Kenneth McKenzie, disse que pode recomendar o reforço das forças americanas no Oriente Médio para atuarem como "estabilizador" contra o Irã, escreve o The Wall Street Journal.

A bordo do porta-aviões nuclear USS Abraham Lincoln, atualmente no mar da Arábia, o general americano justificou esta expansão afirmando que o destacamento naval liderado pelo porta-aviões já provou ser fundamental para afastar as ameaças iranianas alegadamente iminentes.

McKenzie afirma que o reforço dos EUA na região estabilizou a situação, mas insistiu que Teerã representa um perigo muito real e que um ataque poderia ser iminente, informa a mídia.

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"Pensamos que isto está tendo um efeito estabilizador muito bom", ressaltou o comandante, elogiando o aumento das forças americanas na área.

De acordo com o General McKenzie, para se ter uma força de dissuasão credível a longo prazo na região, a presença dos EUA precisa de ser reforçada.

Referindo-se ao fato de que tal medida iria inverter drasticamente a política militar global dos EUA, uma vez que o presidente dos EUA, Donald Trump, tinha inicialmente feito questão de se livrar dos conflitos no Oriente Médio, o general McKenzie afirmou que a ameaça colocada pelo Irão poderia merecer ajustamentos.

"Eu penso muito cuidadosamente, muito tempo e muito antes de falar em trazer recursos adicionais para o cenário [… ] Estamos no processo de negociar isso", destacou o comandante, reconhecendo os custos potenciais dessa mudança.

No início de maio, o general McKenzie havia solicitado o envio à região de uma força de ataque composta por um porta-aviões, bombardeiros B-52, tropas e um sistema antimíssil, referindo-se a ameaças "específicas" aos EUA e às forças aliadas, bem como a interesses no Iraque e em outros locais.

Desde 2018, os EUA estão em rota de colisão com o Irã após o afastamento de Trump de um acordo nuclear multilateral de 2015, com Washington reinstituindo todas as sanções contra Teerã e designando a Guarda Revolucionária iraniana de organização terrorista estrangeira, com um objetivo declarado de reduzir a zero as exportações de petróleo iranianas.

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