Físico alerta sobre possível colisão entre buracos negros: Terra seria engolida

Nos siga no
Com base em previsões atuais, um físico da Universidade de Yale (EUA) afirma que há a possibilidade de o planeta Terra ser engolido por um buraco negro.

De fato, a Via Láctea tem um buraco negro supermassivo em seu centro, que um dia colidirá com o buraco negro supermassivo em nossa galáxia vizinha, a Andrômeda, escreve o Daily Star.

Modelo artístico da estrutura interna da Terra (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil
Nas profundezas da Terra: cientistas encontram fonte de magnetismo antes desconhecida
O físico Fabio Pacucci explica que há dois tipos principais de buracos negros, sendo que "os menores, chamados buracos negros de massa estelar, têm uma massa até 100 vezes maior que a do nosso Sol", enquanto os maiores são um bilhão de vezes maiores. Ambos os tipos podem destruir o nosso planeta, ou mesmo toda a galáxia.

O especialista complementa que vários desses objetos em movimento estão "tão próximos quanto 3.000 anos-luz de distância" e poderia haver "até 100 milhões de pequenos buracos negros apenas na Via Láctea".

O perigo que estes "buracos vazios no espaço" menores representam é incerto, porque embora a probabilidade de colisão seja pequena, basta uma "passagem rasante" entre buracos negros para potencialmente acabar com a Terra, empurrando-a para o forno nuclear.

Fragmento de asteroide, imagem da NASA - Sputnik Brasil
Será que este inverno é último? Asteroide com tamanho de campo de futebol se aproxima da Terra
"Apesar da sua grande massa, os buracos negros estelares têm apenas um raio de cerca de 300 km ou menos, tornando minúsculas as hipóteses de um impacto direto conosco […] Embora seus campos gravitacionais possam afetar um planeta a grande distância, eles podem ser perigosos mesmo sem uma colisão direta", destacou.

Pacucci ressalta que "se um típico buraco negro de massa estelar passasse na região de Netuno, a órbita da Terra seria consideravelmente modificada, com resultados terríveis".

Quanto aos buracos negros supermaciços, o físico alerta que "esses gigantes podem atingir proporções imensas, engolindo matéria e se fundindo com outros buracos negros".

"Ao contrário de seus primos estelares, os buracos negros supermassivos não estão vagueando pelo espaço […] Nosso Sistema Solar está em uma órbita estável em torno de um buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea, a uma distância segura de 25.000 anos-luz", esclarece o cientista, avisando também que "isso pode mudar".

"Se a nossa galáxia colidir com outra, a Terra pode ser lançada para o centro galáctico, suficientemente perto do buraco negro supermaciço para ser eventualmente engolida […] De fato, prevê-se que uma colisão com a galáxia Andrômeda aconteça daqui a quatro mil milhões de anos", conclui.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала