Milhares poderão morrer nos EUA se o aquecimento global não for travado, afirma estudo

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Dezenas milhares de pessoas poderão morrer anualmente na sequência de ondas de calor abrasadoras se a temperatura global subir três graus Celsius acima dos níveis pré-industriais, afirma um estudo.

Uma equipe de investigadores britânicos e norte-americanos chegou à conclusão que a maior parte do território dos EUA ficará insuportavelmente quente, se a temperatura no nosso planeta continuar a subir.

Os cientistas indicam que as causas das alterações climáticas são provocadas pela atividade humana, com os gases de efeito de estufa a aumentarem constantemente.

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Existem acordos internacionais que estabelecem a redução da emissão de gases de efeito de estufa a partir de 2020, a fim de limitar o aquecimento global a 2ºC, preferencialmente 1,5º C, acima dos níveis pré-industriais, entretanto, os países não estão progredindo em atingir esse objetivo. 

Isso significa que, na realidade, um dia as temperaturas globais poderão atingir os três graus acima dos níveis pré-industriais, e um estudo assustador sobre as cidades dos EUA mostra como isso seria devastador.

Em Nova York cerca de 5.800 pessoas poderão morrer anualmente por causa do calor insuportável se as temperaturas subirem em 3 graus, em Los Angeles são estimadas 2.500 vítimas mortais e em Miami - 2.300.

Os investigadores chegaram a esta conclusão ao analisarem dados anteriores de mortes provocadas pelo calor em cada uma das cidades, tendo o estudo sido publicado na edição Science Advances.

"A redução de emissões conduzirá a um aumento menos significativo de mortes relacionadas com o calor, assumindo que não há medidas adicionais para as cidades se adaptarem às temperaturas mais altas", disse Kristie Ebi, coautora da investigação e especialista na área de saúde pública da Universidade de Washington.

"As alterações climáticas impulsionadas pela emissão de gases com efeito de estufa estão afetando nossa saúde, nossa economia e nossos ecossistemas. Este estudo se soma ao conjunto de evidências dos danos que poderiam advir sem reduções rápidas e significativas em nossas emissões de gases de efeito estufa", alerta a cientista.

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