Rumores sobre o mandato de May estão circulando há muito tempo, mas eles se intensificaram nos últimos dias depois que membros de seu gabinete se voltaram contra ela, após a oferta de um possível segundo referendo em maio sobre o Brexit.
Na quarta-feira, Andrea Leadsom, diretora da Câmara dos Comuns e proeminente ativista do programa Leave (Deixe), desferiu um novo golpe contra a primeira-ministra ao renunciar de seu cargo após anunciar seu desacordo fundamental com a posição de May sobre o Brexit.
Até agora, a premiê conseguiu resistir à crescente pressão sobre sua liderança em declínio, dizendo que, enquanto ela estiver no comando, é seu "dever" tentar obter o seu acordo sobre o Brexit através do Parlamento britânico.
No entanto, sua nova proposta foi recebida com uma enorme reação mesmo daqueles que a apoiaram antes.
Com o Partido Conservador enfrentando uma crise nas eleições desta quinta-feira para o Parlamento Europeu, a primeira-ministra está sob forte pressão para sair. Se May anunciar que vai deixar o cargo nesta sexta-feira, ela permanecerá como premiê enquanto seu sucessor for escolhido, de acordo com o The Times.
