Turquia se nega a libertar funcionário consular dos EUA

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Nesta quarta-feira (15), um tribunal da Turquia se recusou a libertar um funcionário do consulado dos Estados Unidos de Istambul acusado de espionagem.

Metin Topuz, um tradutor turco da Agência de Combate às Drogas (DEA, sigla em inglês) no consulado dos EUA continuará preso até sua próxima audiência, em 28 de junho, segundo informou um de seus advogados à agência Reuters. O turco está detido desde 2017.

Topuz é um entre três funcionários consulares dos EUA acusados criminalmente no país. Os casos tem aumentado a tensão dentro da OTAN.

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A relação entre Turquia e EUA segue tensa, tendo em vista que Ancara está sob ameaça de sanções devido à compra de sistemas de defesa russos, os S-400. Além disso, os países têm divergido quanto a outras questões, como a guerra da Síria e a recusa dos EUA em extraditar o clérigo turco Fethullah Gulen, acusado de uma tentativa de golpe contra o governo do presidente turco Recep Tayyip Erdogan.

Topuz está sendo julgado por acusações de espionagem e laços com a rede de Gulen. Os EUA defendem a que o funcionário consular é inocente.

A acusação acredita que Topuz esteve em constante contato com funcionários que lideraram uma investigação contra a corrupção em 2013 na Turquia. O governo descreve essa ação como uma "tentativa de golpe judicial" orquestrada por pessoas ligadas a Gulen. Topuz nega as acusações.

Um outro funcionário consular foi libertado em março após receber as mesmas acusações. Um terceiro funcionário também teve sua liberdade concedida em janeiro, após ter sido considerado culpado por acusações de terrorismo.

Em 2016 a Turquia sofreu uma tentativa de golpe militar mal-sucedido. Desde que deteve o golpe, o governo tuco prendeu cerca de 160 mil pessoas por suspeitas de ligações com o a tentativa de golpe, de acordo com o escritório de direitos humanos da ONU.

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